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Como acalmar um idoso muito agitado?

Sara Loureiro
Sara Loureiro
2025-09-14 07:44:11
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Para conviver com o idoso com confusão mental, que não sabe onde está e recusa-se a colaborar, ficando agressivo, deve-se manter a calma e tentar não contrariá-lo para que ele não fique ainda mais agressivo e agitado. O idoso confuso pode não encontrar as palavras para se expressar ou mesmo não compreender o que lhe é dito, não cumprindo ordens, e, por isso, é importante ter calma enquanto comunica com ele, devendo: Estар próximo e olhar nos olhos o paciente, para que perceba que estão falando para ele; Segurar a mão do paciente, para demonstrar carinho e compreensão e diminuir a agressividade; Falar calmamente e dizer muitas frases curtas como: "Vamos comer"; Fazer gestos para explicar o que está dizendo, exemplificando caso seja necessário; Usar sinônimos para dizer a mesma coisa para o paciente compreender; Ouvir o que o paciente quer dizer, mesmo que seja algo que já disse várias vezes, pois é normal ele repetir as ideias. A agressividade é uma característica do idoso que está confuso, manifestando-se através de ameaças verbais, violência física e destruição de objetos, podendo-se machucar ou machucar os outros. Geralmente, a agressividade surge porque o paciente não compreende as ordens e não reconhece pessoas e ao ser contrariado, fica agitado e agressivo. Nestes momentos, o cuidador deve manter a calma, procurando: Não discutir nem criticar o idoso, desvalorizando a situação e falando com calma; Não tocar na pessoa, nem que seja para fazer um carinho, porque se pode machucar; Não mostrar medo nem ansiedade quando o idoso está agressivo; Evitar dar ordens, mesmo que simples durante esse momento; Retirar objetos que possam ser atirados da proximidade do paciente; Mudar de assunto e incentivar o paciente a fazer algo que gosta, como ler o jornal, por exemplo, de modo a esquecer-se do que provocou a agressividade.
Pedro Baptista
Pedro Baptista
2025-09-14 07:01:51
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Atividades ao ar livre eram as mais eficazes para reduzir a agitação e a agressão. Atividades ao ar libre, massagem e terapia por toque foram as mais altas no tratamento de agressão verbal. O exercício e a modificação das atividades diárias pareciam melhores para lidar com a agressão física. Uma abordagem de primeira linha deve estar tentando entender o que pode estar acontecendo no mundo dessa pessoa. Um music player com fones de ouvido pode acalmar, e apenas sair ao ar livre pode ajudar. Se alguém estiver em uma casa de repouso, Watt sugeriu decorar o quarto com fotos e outros objetos que trazem de volta lembranças agradáveis. Parte disso tem a ver com prestar atenção nas pessoas, quando as pessoas têm demência moderada a grave, elas têm dificuldade em se comunicar. Elas podem estar sentindo desconforto e não conseguem comunicar que não gostam de uma determinada cadeira ou que estão com muito calor. Então elas podem agir. Então, às vezes, é uma questão de pequenas coisas no ambiente que podem ser alteradas.
Marco Henriques
Marco Henriques
2025-09-14 05:16:47
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Agressividade, agitação ou psicose ocorrem na maioria das pessoas com demência em algum momento da doença. Assim, a carbamazepina parece eficaz no tratamento a curto prazo da agressividade e da agitação em pacientes com demência. Dessa forma, o haloperidol também parece eficaz para reduzir a agressividade e a agitação em pacientes com demência, com a ressalva da incidência de efeitos adversos. Infelizmente, os pacientes com demência estudados nos ensaios clínicos geralmente não representam a população de pacientes com demência. Uma revisão da Cochrane analisou o uso de antipsicóticos atípicos, como risperidona e olanzapina, em pacientes com diversos tipos de demência, incluindo Alzheimer, e concluiu que essas drogas são úteis em reduzir a agressividade, e risperidona reduz a psicose, mas ambas são associadas com eventos adversos cerebrovasculares graves e sintomas extra-piramidais.
Valentim Fonseca
Valentim Fonseca
2025-09-14 04:52:39
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Ser compreensivo é o ponto mais importante para cuidar de uma pessoa com Alzheimer. Muitas das atitudes que são consideradas fora do padrão não estão no controle do idoso e, muitas vezes, é complicado lidar com este tipo de comportamento. Nesses momentos, manter a calma é essencial. Além disso, não exaltar a voz também é importante para que seja mantido o equilíbrio no lar. Dê carinho para o idoso em momentos de crise. Dedique-se a atividades que façam ele se sentir amado, pois dessa forma ele se acalma e a situação volta ao controle com mais rapidez. Tente entender o que deu gatilho para a agitação. Coisas pequenas que não nos afetam pode ser um grande problema, como alguma criança chorando, barulhos externos e até mesmo alguma dor que esteja sentindo e que não conseguimos perceber. Quando este problema for identificado, o ideal é remover do ambiente para que a situação se normalize.
Micael Freitas
Micael Freitas
2025-09-14 04:40:07
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A paciência é o fator mais importante que o cuidador, seja um profissional ou familiar, tem que ter. Mostrar objetos de uso pessoal, ou apresentar a casa ao idoso, pode acalma-lo e convencê-lo de que está no local do qual ele busca estar. Por vezes, o idoso não se convence de que está no local correto, agita-se e pode querer fugir, nessa hora é importante manter a calma, pegá-lo para dar uma volta, seja de carro ou a pé, isso fará com que se distraia, e acalme-se. Do contrário, “perder a cabeça”, se irritar ou discutir com o idoso só acentuará ainda mais o quadro, e ele poderá mostrar-se agressivo com o cuidador ou consigo mesmo. A luminosidade, ou seja, a exposição a luz, é o tratamento que melhor ajuda a combater a síndrome do entardecer, pois ajuda a deixar o idoso menos confuso, mais orientado e calmo. Portanto, ao entardecer, deixe as luzes do ambiente acesas, intensifique as luzes, e não espere o anoitecer para isso, assim, o idoso não terá uma mudança brusca do relógio biológico já que ele perde a distinção do dia e noite.