O que é genética na academia?

Violeta Silva
2025-07-08 07:12:41
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Para algumas pessoas, alcançar os objetivos na academia e conseguir um corpo com músculos definidos é mais difícil do que para outras, mesmo que elas sigam uma rotina de exercícios e dieta semelhante.
Novo estudo feito por pesquisadores da Anglia Ruskin University, no Reino Unido, mostra que a resposta para esta diferença está na genética.
Sabemos que o exercício é bom para nós, mas todos melhoramos em ritmos diferentes, mesmo quando seguimos regimes de treinamento idênticos.
Isso significa que há outros fatores em jogo.
Eles descobriram que 13 genes são responsáveis por como o corpo responde aos exercícios e por até 72% da variação nos resultados entre pessoas que seguem o mesmo treinamento.
Nosso estudo encontrou 13 genes que desempenham um papel nos resultados dos exercícios, e descobrimos que alelos específicos contidos nesses genes são mais adequados para certos aspectos do condicionamento físico.
Como a composição genética de cada pessoa é diferente, nossos corpos respondem de maneira um pouco diferente aos mesmos exercícios.
Portanto, deve ser possível melhorar a eficácia de um regime de exercícios identificando o genótipo de alguém e, em seguida, adaptando um programa de treinamento específico apenas para essa pessoa.

Madalena Abreu
2025-07-08 05:57:26
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Estudos genéticos mostraram que todas as pessoas possuem os genes responsáveis pela hipertrofia muscular: processo de síntese de miofobrilas, filamentos proteicos intracelulares que são os principais determinantes do volume muscular.
O estímulo dado pelas contrações musculares contra resistências produz ativação desses genes, mas de forma muito diferente entre as pessoas.
Apenas 25 % das pessoas apresentam boa ativação gênica hipertrófica e aumentam a massa muscular com facilidade;
50 % das pessoas apresentam fraca ativação gênica e consequentemente discretos aumentos de massa muscular;
25 % das pessoas apresentam mínima ou nula ativação gênica, com grande dificuldade para aumentar a massa muscular.
Nessas três categorias de ativação gênica existem pessoas de ambos os gêneros e de todas as idades.
As pessoas com boa ativação gênica geralmente pertencem ao biótipo conhecido como mesomorfo, que são as pessoas com ossatura pesada e boa massa muscular mesmo sem realizar exercícios.
As pessoas com mínima ativação gênica geralmente são ectomorfas: ossatura leve e pequena massa muscular por natureza.
A força, a flexibilidade, a resistência e a coordenação aumentam significativamente mesmo nas pessoas que têm dificuldade para hipertrofia.
O aumento da força muscular permite a realização confortável e segura das atividades da vida diária e a melhor convivência com processos degenerativos articulares que produzem dores.
A profilaxia e o controle de doenças cardiovasculares, do diabetes e da obesidade é muito facilitado pelos efeitos da musculação, mesmo quando não aumenta a massa muscular.

Camila Leal
2025-07-08 05:49:23
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A genética desempenha um papel crucial, mas não é o único fator determinante.
Variações genéticas: Cada pessoa carrega um conjunto único de genes, herdados de seus pais.
Essas pequenas diferenças genéticas são responsáveis por influenciar diversos aspectos da saúde e do desempenho físico.
Genes e composição corporal: Alguns genes têm um papel significativo na quantidade de massa muscular e adiposa que uma pessoa pode desenvolver.
Enquanto alguns têm predisposição ao ganho muscular, outros podem enfrentar desafios adicionais.
A genética é um fator importante, mas treino, nutrição, sono e outros elementos também desempenham papéis significativos.
Mesmo sem a “genética ideal”, é possível alcançar um excelente desempenho na academia com o devido comprometimento e abordagem personalizada.
A genética é mais do que uma herança; é uma jornada única para cada indivíduo.
Ao compreender os mecanismos genéticos e personalizar abordagens, podemos otimizar nosso desempenho na academia, transformando a jornada fitness em uma experiência única e gratificante.
Que sua jornada seja guiada pela ciência, pela personalização e pela superação de limites, independentemente da genética que carrega consigo.

Filipe Vieira
2025-07-08 03:39:27
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A genética influencia mesmo nos resultados com a academia e exercícios, ou isso é mito?
A resposta é sim.
Mesmo com uma adequada orientação de exercícios, de dieta e de repouso, o ganho de massa muscular varia muito entre as pessoas.
Algumas pessoas ganham massa muscular com facilidade, enquanto outras possuem muita dificuldade para isso.
Os genes, que foram repassados para você por seus pais, são responsáveis por determinar suas características corporais, isso inclui a capacidade, ou a falta dela, de ter um desempenho mais benéfico na hora de se exercitar.
Pois bem, com toda essa questão, muitas pessoas, aquelas que detestam frequentar a academia, usam a desculpa do perfil genético para justificar a insistência em manter aquela barriguinha ou para não gostar de se exercitar durante a semana.
A má notícia, é que a nossa carga genética não é desculpa para se transformar em um preguiçoso, pois, apesar dessa carga genética ser bastante influente na nossa capacidade de responder a um estímulo e melhorar nosso desempenho esportivo e corporal, pouco mais da metade dessas características são causadas pela ação direta dos nossos genes.
Ou seja, quase metade delas são resultado de uma combinação da ação genética com o que chamamos de fatores ambientais.
Fatores estes como tempo, dedicação e resiliência, que farão com que você tenha um lindo físico, independentemente de outros detalhes.
Dessa forma, com um trabalho duro e regular, você conquista grandes resultados, dentro do que sua genética lhe proporciona.
Agora, pega mais essa dica boa: é possível usar a genética a favor do seu treino!
Basta você saber identificar qual é a sua característica mais forte.
Para isso você pode precisar do auxílio de um personal trainer e muita disposição para explorar suas capacidades corporais.
Então, se você tem uma grande facilidade para correr por horas, que tal desistir de virar maromba e começar a se dedicar a corrida?
Saber aceitar suas características corporais e trabalhar para desenvolvê-las é a melhor maneira de usar a genética a seu favor nos seus treinos.

Salvador Borges
2025-07-08 03:09:53
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Para entender se você tem boa genética, precisamos analisar três fatores principais: estrutura, resposta ao treino e resposta à dieta.
O primeiro indicador de boa genética é a estrutura corporal.
Estamos falando de proporções naturais do corpo que favorecem o desenvolvimento muscular.
O segundo ponto é a resposta ao treino.
Algumas pessoas fazem um treino básico e já saem da academia com um “pump” absurdo, parecendo que ganharam músculo instantaneamente.
Isso é genética pura!
O músculo responde tão bem ao estímulo que fica evidente rapidamente.
Genética é um fator determinante, mas não é o único.
Existem pessoas com genética mediana que alcançam resultados incríveis com muito esforço e disciplina.
Por outro lado, mesmo quem tem uma genética top precisa trabalhar duro para aproveitar esse potencial ao máximo.
O mais importante é ser realista e aproveitar o processo.
Você não precisa ser um atleta profissional para curtir a musculação e transformar seu corpo.
Foque em melhorar a si mesmo e celebrar suas conquistas pessoais.

Miriam Pinho
2025-07-08 02:19:40
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A educadora física Keith Mary Sato Urbinati explica que já existem vários testes capazes de identificar condições crônicas geneticamente determinadas ou de descobrir combinações de genes favoráveis ao manejo da força, velocidade e aptidão aeróbica. Mas aí entram dois problemas: o primeiro é que a ciência ainda não conhece todos os genes envolvidos no ganho ou na perda de massa magra ou gordura, diz o geneticista. Em segundo lugar, como os fatores ambientais são mais determinantes do que os genes quando o assunto é ter um corpo definido, é mais eficaz observar como seu organismo reage a padrões alimentares e atividades físicas do que se ater fielmente às particularidades do seu DNA, segundo Cipolla. É por isso que, se investir tempo e dinheiro em uma dieta equilibrada e exercícios físicos regulares e adequados ao seu propósito, é possível até que uma pessoa com dificuldade em definir o corpo supere alguém com grupos de genes favoráveis a esse aspecto, mas que leva uma vida sedentária e não se alimenta bem. A educadora física lembra, entretanto, que a história muda quando se trata de atletas profissionais, que almejam disputas grandes. Um indivíduo que não tenha uma configuração genética favorável ao ganho de massa muscular dificilmente será um campeão mundial de fisiculturismo, por exemplo.
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