Como fazer biofeedback?

Com a ajuda de um terapeuta ou com treinamento, a pessoa consegue entender por que essas funções mudam e consegue aprender a controlá-las. No biofeedback, são utilizados aparelhos eletrônicos para medir e relatar informações sobre processos inconscientes à mente consciente. O biofeedback, um tipo de medicina de interação mente-corpo, é um método usado para fazer com que os processos biológicos inconscientes sejam controlados de maneira consciente.

O biofeedback fornece uma resposta visual e/ou sonora durante o exercício, permitindo que o doente perceba e tenha consciência do seu corpo e musculatura. Funciona usando uma pequena sonda vaginal ou elétrodos de superfície, em mulheres com hímen intacto e crianças. Essa sonda vai medir a tensão muscular e transmitir esses dados para um ecrã de computador, em forma de gráficos. O ensino correto das contrações pélvicas pode ser um dos tratamentos para os casos de bexiga hiperativa. Depois de aprender a contrair e relaxar os músculos do pavimento pélvico corretamente, em sessões orientadas por um fisioterapeuta, é necessário praticar diariamente os exercícios recomendados pelo profissional. Por norma, é necessário um período de seis a oito semanas até se começar a notar os efeitos, da mesma forma que, quando começamos a ir ao ginásio, demoramos umas semanas até observar os efeitos do treino.

O Biofeedback Anorretal envolve as seguintes etapas: Preparação, o paciente é informado sobre o procedimento e recebe instruções sobre como relaxar e contrair os músculos do assoalho pélvico. Inserção do Sensor, um sensor lubrificado é inserido suavemente no reto ou na vagina, dependendo da condição a ser tratada. O sensor registra a atividade muscular e transmite os dados para um computador. Monitoramento e treino, o paciente visualiza os sinais gráficos ou sonoros em tempo real, aprendendo a identificar e controlar os padrões de contração e relaxamento dos músculos do assoalho pélvico. Exercícios específicos, sob orientação do fisioterapeuta, o paciente realiza exercícios específicos para fortalecer e coordenar os músculos do assoalho pélvico, de acordo com seus objetivos terapêuticos. Feedback e ajustes, o fisioterapeuta fornece feedback constante ao paciente, ajustando o nível de dificuldade dos exercícios e adaptando o tratamento às necessidades individuais. O Biofeedback Anorretal deve ser realizado por um fisioterapeuta especializado em distúrbios do assoalho pélvico. É importante que o paciente esteja comprometido com o tratamento e siga as instruções do fisioterapeuta. O número de sessões dessa prática pode variar de acordo com a gravidade da condição e a resposta individual do paciente.

As terapias de biofeedback ajudam o próprio paciente a perceber o que nele está diferente e quando ele consegue diminuir o grau de ansiedade e de tensão, e assim perceber mudança em parâmetros objetivos: frequência cardíaca, de sudorese, de contratura muscular ou da atividade cerebral. Com isso é possível exercitar e treinar a capacidade do paciente de se perceber ansioso ou de perceber os sintomas da ansiedade, conseguir controlar os por conta própria sua ansiedade ao perceber que ela reflete em parâmetros objetivos. Com estes exercícios ele conquista a confiança e controle sobre o próprio corpo. Quanto maior o exercício de autopercepção, amparados pelos parâmetros neurofisiológicos do biofeedback, maior a chance de ele não ter os sintomas dos quais deseja se tratar. As técnicas de biofeedback consistem no uso de equipamentos que servem para monitorar a atividade biológica do corpo através de ondas cerebrais, da respiração, da frequência cardíaca, da contratura dos músculos, do suor das glândulas sudoríparas e da temperatura corporal. Com base nos dados objetivos é possível ajudar o paciente a tomar consciência do que está acontecendo com o seu corpo e cérebro no momento das práticas e dos testes.

Para fazer biofeedback, é necessário transformar ações que passariam despercebidas em sinais objetivos, conscientizando o paciente sobre o próprio corpo. Com a idade, no entanto, essa musculatura vai enfraquecendo e dando origem às disfunções, sendo que o biofeedback pode acelerar o processo e mudar o rumo do tratamento da incontinência urinária. Durante o treinamento, eletrodos são colocados na pele do paciente que, então, contrai a musculatura pélvica. Eles captam a atividade elétrica dos músculos e enviam para um software que analisa e interpreta os pulsos. Força de contração, intensidade do estímulo e tempo de resposta são algumas das variáveis medidas. Após ajustes, o aparelho transforma a captação em estímulos sonoros ou visuais. Assim, conseguimos compreender quando estamos realizando corretamente o exercício e ampliar nosso aprendizado, o que aumenta a eficácia do tratamento. Uma das grandes vantagens do uso do biofeedback é o seu caráter minimamente invasivo.

Biofeedback é o retorno imediato que o paciente recebe sobre seu desempenho durante um movimento. No caso de sensores inerciais como o Baiobit, esse feedback aparece em tempo real na tela — mostrando gráficos, barras ou alertas que ajudam o paciente a se ajustar durante o exercício. Exercícios com biofeedback transformam o paciente em parte ativa do processo — ele vê, entende e corrige. Portanto, o controle motor melhora, o engajamento aumenta e os resultados aparecem mais rápido. O paciente, sentado, movimenta a cabeça como se seguisse os ponteiros de um relógio imaginário. O sensor do Baiobit é posicionado na região occipital. Na tela, aparecem os pontos do “relógio” e o paciente deve tentar alcançá-los com a cabeça, controlando amplitude e fluidez do movimento. O paciente permanece em pé sobre uma superfície estável, e realiza deslocamentos laterais e anteroposteriores, controlando a posição do centro de massa. O sensor na pelve ou tronco fornece feedback em tempo real na tela, onde o paciente precisa “alcançar alvos” virtuais. Em pé ou sentado, com o sensor no esterno ou região torácica, o paciente realiza flexões, extensões e rotações do tronco. Na tela, alvos visuais orientam o alcance e a direção dos movimentos. Sensor posicionado no úmero do paciente. Ele realiza elevações do braço, controlando a trajetória com apoio do feedback visual, que indica desvios, irregularidades ou assimetrias. O paciente permanece parado em diferentes bases de apoio. O sensor na pelve registra a oscilação postural. A tarefa é “manter o cursor centralizado” na tela o maior tempo possível. Os exercícios com biofeedback podem incluir movimentos de braço, perna, tronco ou outras partes do corpo, dependendo das necessidades do paciente e dos objetivos da reabilitação. Sensores inerciais como o Baiobit permitem que o fisioterapeuta visualize, em tempo real, dados como amplitude, velocidade, simetria e estabilidade do movimento. Em resumo, fazer biofeedback envolve realizar exercícios específicos com o auxílio de sensores inerciais, como o Baiobit, que fornece feedback visual em tempo real para ajudar o paciente a controlar e ajustar seus movimentos. Isso ajuda a melhorar o controle motor, o engajamento e os resultados da reabilitação. Com o uso de sensores inerciais, o fisioterapeuta pode visualizar dados do movimento em tempo real e gerar relatórios objetivos para avaliar e reavaliar o paciente, fortalecendo a tomada de decisão clínica e a comunicação com o paciente.