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Quais são as sequelas tardias da covid?

Carlos Morais
Carlos Morais
2025-07-05 03:19:10
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Entre as síndromes tardias associadas à Covid-19, as mais comuns são fadiga, névoa cerebral, dores musculares e nas articulações, distúrbios do sono, enxaquecas, dor no peito, erupções cutâneas, nova sensibilidade a cheiros e sabores, além da disautonomia, uma condição normalmente rara que causa um aumento rápido e desconfortável dos batimentos cardíacos quando a pessoa tenta realizar qualquer atividade. Meses após ser curado da Covid-19, as consequências da doença podem afetar o cérebro, causando alterações no córtex cerebral, área responsável pela consciência, memória, linguagem, cognição e atenção. Além dos sintomas neurológicos presentes na fase inicial da doença, pacientes que não apresentaram complicações primárias ou comorbidades durante a infecção passaram a experimentar, meses depois, sequelas neurológicas críticas. Estimativas sinalizam que cerca de 50% dos pacientes diagnosticados com Sars-CoV-2 apresentaram problemas neurológicos. Como identificar esses casos Para poder reduzir a incidência de danos graves e diminuir riscos futuros, o maior desafio atualmente é monitorar os danos colaterais de todos os contaminados. Não observar os sintomas neurológicos leves e intermediários – de assintomáticos, de quem não foi diagnosticado ou entre as pessoas com sintomas leves que não acessam o sistema de saúde – atrapalha o cálculo da verdadeira taxa de danos presentes nos pacientes pós-Covid, pois muitos casos podem não ter sido relatados. Também conhecidos como síndrome pós-Covid ou Covid-19 pós-aguda, os episódios da doença pós-viral se mostraram mais comuns do que se imaginava inicialmente.