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Como o som afeta o cérebro?

Kyara Amaral
Kyara Amaral
2025-07-10 07:27:21
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Ao ouvir música, diferentes áreas do cérebro humano são afetadas, como o hipotálamo, que tem a função de garantir o equilíbrio da temperatura corporal, além de atuar na coordenação entre os sistemas nervoso e endócrino. Esta área é responsável por regular a vontade de comer, o sono e o estado de ânimo, entre outras funções. Outra região afetada é o tálamo, que interpreta as informações dos sentidos. As músicas estimulam quatro neurotransmissores: a dopamina, endorfina, ocitocina e serotonina. O quarteto é responsável pela sensação de satisfação, felicidade, relaxamento e bem-estar que sentimos ao realizar essa e outras atividades. A música pode equilibrar batimentos cardíacos e respiração, sendo bastante usada no controle do estresse, mas tudo depende do ritmo musical escolhido. A musicoterapia foi usada para melhorar o humor e reduzir a ansiedade, além de promover relaxamento e bem-estar aos pacientes. Além disso, neurocientistas também investigam a música como ferramenta de intervenção em diferentes alterações neurológicas, como autismo e dislexia.
Nuno Tavares
Nuno Tavares
2025-07-10 05:51:07
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Quando você ouve uma música, seu córtex auditivo – a parte do cérebro responsável pelo processamento do som – é ativado. Isso ativa outras áreas do cérebro, incluindo o sistema límbico – responsável pela emoção – e o córtex motor, que controla o movimento. À medida que mais áreas do cérebro são ativadas, podemos começar a sentir os efeitos da música. Se estiver ouvindo música em ritmo acelerado, por exemplo, você pode começar a se sentir mais alerta e enérgico. Se estiver ouvindo uma música relaxante, você pode começar a se sentir mais calmo e relaxado. A música pode aumentar nosso nível de excitação, ou seja, o quão acordados e alertas nos sentimos, e isso nos coloca em um nível ideal para melhorar a recuperação da memória. A música pode ser benéfica na redução dos sintomas de depressão. Ouvir música animada ou alegre pode ajudar a iluminar redes neurais que armazenam memórias positivas e pessoais. Esse é o tipo de informação que fica bloqueada durante os surtos de depressão e que precisa ser desbloqueada para estimular habilidades de resolução de problemas e repertórios comportamentais positivos e adaptativos.
Manuel Pinheiro
Manuel Pinheiro
2025-07-10 05:23:14
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A música tem a capacidade de estimular diferentes áreas do cérebro de uma forma coordenada e em tempo real. A música tem a vantagem de melhorar a saúde de uma forma segura e econômica. Ouvir, tocar ou compor uma melodia pode gerar uma sensação de bem-estar, reduzir o estresse, facilitar as relações interpessoais, modular o sistema cardiovascular, melhorar o equilíbrio e fortalecer o sistema imunológico sem nenhum efeito adverso. Ouvir ou executar música é uma maneira poderosa de estimular o cérebro, pois afeta diferentes regiões do órgão, incluindo aquelas envolvidas na audição, coordenação motora, atenção, linguagem, emoções, memória e habilidades de raciocínio. Desta forma, ajuda várias partes cognitivas a trabalharem juntas. No campo da memória, por sua vez, o documento diz que a música pode ajudar as pessoas a evocar lembranças e emoções significativas. Ouvir uma melodia também ajuda na gestão do estresse e promove o bem-estar mental. Tocar música, cantar ou dançar em grupo é uma boa maneira de fortalecer as relações sociais com os outros e reduzir a solidão, o que é bom para a saúde do cérebro. Além disso, aprender a cantar uma nova canção, tocar um instrumento ou dançar estimula a capacidade de raciocínio das pessoas. Há evidências convincentes de que o tratamento especializado baseado em música (musicoterapia) pode melhorar o movimento em pacientes com doenças como Parkinson, incluindo melhorias em sua capacidade de andar e falar. Há evidências de que a música contribui para a recuperação de pacientes pós-acidente vascular cerebral (AVC), e o canto, especificamente, tem sido usado para ajudar as pessoas a recuperar funções de linguagem. Embora a música traga benefícios para a saúde mental e o bem-estar, mais pesquisas são necessárias para entender melhor como o cérebro ouve e percebe a música. Uma das linhas de pesquisa tenta compreender, por exemplo, qual é o papel da música na promoção da memória e capacidade de raciocínio em adultos à medida que envelhecem.
David Rodrigues
David Rodrigues
2025-07-10 05:17:37
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Quando escutamos música, nosso batimento cardíaco, nossa frequência respiratória e nossos ritmos elétricos cerebrais mudam conforme o ritmo e a melodia, em outras palavras, “dançam conforme a música“. Ela não apenas é processada no cérebro, mas afeta seu funcionamento. A música intensifica também as capacidades linguísticas. O pesquisador da Unifesp explica que as crianças normalmente se expressam melhor pelo som e pela música do que pelas palavras, verificando-se que aquela pode ser uma ferramenta única para crianças com déficit de atenção, dislexia, autismo, depressão, esquizofrenia e outras disfunções cerebrais. Mas transtornos como a demência, por exemplo, não afetam os talentos musicais, e até contribuem para suavizar o problema. A música pode, também, “facilitar a intimidade e a aproximação física dos indivíduos com seus cuidadores, com maior engajamento em tarefas e melhor modulação positiva do humor“. O estímulo ao cérebro musical aumenta a flexibilidade mental e a coesão social, e, para isso, são utilizados recursos como a dança e jogos musicais, potencializando-se as técnicas de restabelecimento físico e cognitivo. A inteligência musical é um traço compartilhado e mutável que pode estar presente em grau até acentuado, mesmo em crianças com deficiência intelectual.
Igor Neto
Igor Neto
2025-07-10 04:16:52
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Os sons, que se incorporam às ondas cerebrais, teriam então a capacidade de levar a efeitos cognitivos e mentais. Segundo o especialista, é possível produzir efeitos semelhantes no organismo a partir do estímulo sonoro em diferentes frequências em cada orelha. Boto 140 Hertz em uma e 149 em outra, essa diferença de nove Hertz o cérebro tenta fazer a compensação e isso provocaria uma terceira sensação, com alguma coisa diferente que faz com que você então faça essa descrição de que a percepção dentro da cabeça está diferente. Os sons são capazes de estimular a estrutura cerebral de maneiras diferentes, além do córtex auditivo relacionado à percepção humana do som. A batida pode ser sentida e você pode querer de alguma forma fazer um movimento semelhante. Pode estimular o córtex visual, têm pessoas que conseguem além de escutar a música quase que enxergar uma cena ou até mesmo sentir a própria música quando você sabe ler uma partitura.