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O que é cinesiofobia?

Nádia Esteves
Nádia Esteves
2025-07-12 19:06:25
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Esse medo é uma reação natural, mas quando sentido em excesso, a ponto de impedir que movimentos e exercícios sejam feitos, pode ser considerado um transtorno conhecido como cinesiofobia. A cinesiofobia acaba fazendo com que o indivíduo se torne ainda mais sedentário e inativo. De acordo com o médico ortopedista especializado em coluna vertebral e diretor do Núcleo de Ortopedia e Traumatologia de Belo Horizonte, Daniel Oliveira, o transtorno tem maior incidência em indivíduos com dor crônica, como na lombar, enxaqueca, osteoporose e osteopenia. Na lombar, por exemplo, o paciente prefere não executar movimentos acreditando que vão piorar a dor ou provocar novas lesões na coluna. A falta de exercício reduz a força dos músculos das costas e abdômen, o que pode agravar ainda mais o problema crônico e as dores. Quanto mais fortalecido os músculos estiverem, menor a chance de fraturá-los. Pessoas que já lesionaram o ombro ou o joelho também são fortes candidatas a evitar algumas atividades temendo se machucar novamente. O profissional conta que, para tentar vencer a cinesiofobia, o primeiro passo é procurar apoio psicológico. O psicólogo vai fazer com que o paciente saiba administrar esse medo. O médico ortopedista ou da especialidade ligada à dor crônica dará total apoio e suporte no sentido de tratar e ponderar o que pode ser feito, com o intuito de melhorar a patologia, e apontar o que não deve ser realizado, e que poderia piorar ainda mais o quadro da doença. Quando o assunto é a dor lombar, a cinesiofobia pode ser um agravante. Se o medo faz com que o indivíduo evite esses exercícios de fortalecimento, a inatividade pode piorar e muito esse quadro de dor. O ideal, independente de onde a dor esteja instalada, é que haja a consciência de que a movimentação deve acontecer, aos poucos e de maneira progressiva. Além da melhora na qualidade de vida, traz benefícios e auxilia no andamento do tratamento.
Joel Macedo
Joel Macedo
2025-07-12 18:23:37
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É comum a crença de que realizar determinadas atividades pode gerar incômodos ou provocar lesões, preocupação recorrente principalmente entre pessoas que convivem com dores crônicas. Esse medo é uma reação natural, mas quando sentido em excesso, a ponto de impedir que movimentos e exercícios sejam feitos, pode ser considerado um transtorno conhecido como cinesiofobia. De acordo com o médico ortopedista especializado em coluna vertebral e diretor do Núcleo de Ortopedia e Traumatologia de Belo Horizonte (NOT), Daniel Oliveira, o transtorno tem maior incidência em indivíduos com dor crônica, como na lombar, enxaqueca, osteoporose e osteopenia. Na lombar, por exemplo, o paciente prefere não executar movimentos acreditando que vão piorar a dor ou provocar novas lesões na coluna. A falta de exercício reduz a força dos músculos das costas e abdômen, o que pode agravar ainda mais o problema crônico e as dores. Quanto mais fortalecido os músculos estiverem, menor a chance de fraturá-los. O profissional conta que, para tentar vencer a cinesiofobia, o primeiro passo é procurar apoio psicológico. O psicólogo vai fazer com que o paciente saiba administrar esse medo. O médico ortopedista ou da especialidade ligada à dor crônica dará total apoio e suporte no sentido de tratar e ponderar o que pode ser feito, com o intuito de melhorar a patologia, e apontar o que não deve ser realizado, e que poderia piorar ainda mais o quadro da doença. É importante ainda buscar um fisioterapeuta e um educador físico para acompanhar a pessoa durante as atividades físicas, a fim de evitar excessos que possam gerar o incômodo e prejudicar essa relação do indivíduo com a dor. Se o medo faz com que o indivíduo evite esses exercícios de fortalecimento, a inatividade pode piorar e muito esse quadro de dor. O ideal, independente de onde a dor esteja instalada, é que haja a consciência de que a movimentação deve acontecer, aos poucos e de maneira progressiva. Além da melhora na qualidade de vida, traz benefícios e auxilia no andamento do tratamento.
Inês Pereira
Inês Pereira
2025-07-12 17:56:33
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O medo de realizar movimento e reincidência de lesão é um fator associado à dor crónica e incapacidade. O termo cinesiofobia foi, então, introduzido para denominar o medo irracional, excessivo e limitante aos movimentos e atividades físicas, resultante de uma sensação de vulnerabilidade a uma possível lesão física. A cinesiofobia é definida como uma condição onde o indivíduo sente medo excessivo, irracional e debilitante na realização de um determinado movimento ou atividade, pelo receio que este provoque aumento da dor, piore a lesão ou que origine uma reincidência de novas lesões. Estes indivíduo reagem exageradamente em resposta a ameaças reais ou potenciais desenvolvendo comportamentos de evitação do movimento, limitando as atividades da vida diária e participação social, evitando a realização de tarefas comuns, originando um ciclo vicioso, não se mexe porque dói e dói porque não se mexe. A cinesiofobia é acompanhada com o efeito nocebo, que consiste na criação de uma expetativa negativa, acreditando que o movimento o fará piorar, levando à catastrofização da dor. Este efeito nocebo gera ansiedade e interpretações corporais contrárias, como por exemplo passar por experiências onde o estímulo não é prejudicial, mas o indivíduo interpreta-o como um movimento que causa dor intensa devido à diminuição do limiar de dor.
Flávio Maia
Flávio Maia
2025-07-12 15:50:46
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Cinesiofobia é o medo de sentir dor ao se movimentar. É isso mesmo, o paciente acredita que o movimento seja o causador da dor, e acabada passando mais tempo deitado ou sentado, isso faz com que as articulações se acostumam paradas e consequentemente doam com o movimento, criando um ciclo vicioso. Para pacientes com dor crônica a situação é ainda mais agravante, pois ele já é sensível à dor, e em decorrência do repouso excessivo, o movimento pode acabar causando mais dor ou recorrência da lesão. A pouca movimentação no dia a dia causa prejuízos aos músculos e articulações, causando fadiga.