Como incentivar o consumo de alimentos orgânicos?

Ampliar e fortalecer a produção, o processamento e o consumo de produtos agroecológicos e orgânicos, com ênfase nos mercados locais e regionais, é uma das metas previstas com a criação da Peapo. Tornar os alimentos orgânicos mais baratos e incentivar seu consumo e produção. Enxergamos a necessidade de uma alimentação saudável, livre de defensivos agrícolas, para todos. Toda a população tem o direito de alimentar-se de forma saudável. O projeto de lei é fruto dos trabalhos da Frente Parlamentar em Defesa da Produção Orgânica e Desenvolvimento da Agroecologia, que desde então vem ocupando-se com reivindicações e propostas em prol da sustentabilidade. A proposta, de autoria dos deputados Ana do Carmo e Aldo Demarchi, prevê que o Estado coopere com a União, os municípios, as organizações da sociedade civil e outras entidades privadas que atuem nesse sentido. Como a lei contempla incentivos, provocará o barateamento desses produtos. Esperamos que São Paulo regulamente isso e fortaleça a agricultura familiar, porque esses agricultores estão mais à frente da produção orgânica. Alimento orgânico não pode ser algo exclusivo de quem vai comprar em tal supermercado, com um preço pouco acessível.

Para incentivar o consumo de alimentos orgânicos, é importante considerar a relação direta entre o consumo desses alimentos e a preocupação com a saúde, o meio ambiente e o incentivo da produção local. Os resultados de um estudo podem ajudar nas tomadas de decisão não apenas dos consumidores de alimentos, mas também de gestores, resultando em políticas públicas de incentivo à alimentação mais saudável. Empreendedores também podem se orientar pelas pesquisas, uma vez que gestores podem buscar desenvolver alimentos e produtos que contribuam para que o consumidor tenha um modo de vida mais sustentável, mais saudável e consequentemente mais feliz. Além disso, uma vida mais sustentável pode trazer mais felicidade, pois está relacionada ao bem-estar, à saúde e à disposição para realizar objetivos. A produção agroecológica é uma forma de produzir alimentos sem tanto impacto ambiental, o que pode ser um incentivo para o consumo de alimentos orgânicos. Serviços de entrega de produtos orgânicos, como a tele-entrega realizada por alguns feirantes, também podem facilitar o acesso a esses alimentos e incentivar seu consumo.

A Semana dos Alimentos Orgânicos, promovida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, começou com o tema “Produtos Orgânicos – Ficou mais fácil Identificar”. Até 5 de junho, o evento vai alertar e conscientizar os consumidores de todo o País, sobre as novas formas de identificação do produto nos pontos de venda, o selo e a declaração de cadastro, para os agricultores familiares. Durante a ação, todos os estados contam com programação especial, que inclui palestras, degustações de alimentos orgânicos e distribuição de material explicativo. A inserção dos produtos orgânicos nos cardápios de restaurantes tem sido uma forma de valorizar os pratos e marcar uma posição de responsabilidade dos estabelecimentos por estimularem o desenvolvimento sustentável. Os produtos orgânicos, tanto de origem animal como vegetal, são mais saudáveis e têm mais sabor. Ao consumir os orgânicos, o cidadão tem acesso a todas as vitaminas e minerais preservados. Tal resultado decorre do manejo diferenciado que é dado às plantas e aos animais. A redução de riscos à saúde dos trabalhadores rurais uma vez que na produção orgânica eles não estão expostos ao contato com insumos tóxicos. Ao mesmo tempo, possíveis resíduos de agrotóxicos presentes nos alimentos também podem causar contaminações nos cidadãos que se alimentam desses produtos. Os sistemas orgânicos de produção priorizam o uso responsável dos recursos naturais, contribuindo para o desenvolvimento sustentável. A agricultura orgânica busca diversificar e integrar a produção de espécies vegetais e animais com o objetivo de criar ecossistemas mais equilibrados. O consumidor pode identificar o produto orgânico por meio do selo brasileiro ou pela declaração de cadastro do agricultor familiar. O selo está presente em produtos vendidos em supermercados e é concedido por Organismos de Avaliação da Conformidade (OAC) credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os OAC têm que verificar se as normas estão sendo cumpridas, da produção dentro da fazenda ao preparo dos produtos, transporte e pontos de venda. Para o agricultor familiar, o produto orgânico é reconhecido por meio de controle social, ou seja, a relação de confiança entre o consumidor e produtor. Neste caso, o produtor se cadastra nas Superintendências Federais de Agricultura (SFAs) e recebe uma declaração de que está oficialmente cadastrado como agricultor orgânico. O documento permite ao agricultor a comercialização direta com o consumidor e deve ficar exposto no local de venda.

Com as conclusões do estudo, a cadeia que produz e comercializa alimentos orgânicos tem algumas pistas de caminhos para incentivar o consumo. As desvantagens dos agrotóxicos surtiram impacto considerável na decisão ao serem apresentadas e a propaganda mostrou que tem efeito. No entanto, o aspecto econômico da escolha não pode ser descartado. Como solução para ampliar o acesso aos produtos, a pesquisadora enxerga possibilidades no estímulo às compras direto com produtores ou com o mínimo possível de atravessadores. Um exemplo são as tradicionais feiras. Medidas do poder público também são essenciais. Temos que chamar a atenção para o papel do poder público, o papel do governo de criar e elaborar políticas públicas que de fato venham a favorecer e incentivar a produção orgânica, para que ela também chegue às comunidades mais carentes.

Buscamos o apoio da Administração Municipal para reverter esse cenário, incentivando o aumento do consumo e, por consequência, o de procura pela produção orgânica. É necessário um trabalho mais direcionado ao consumidor local. Já estamos definindo alguns locais estratégicos para efetivar essa fase do projeto. Também estamos disponibilizando toda estrutura da pasta para auxiliar em ações que vão desde o cultivo, com a disponibilização de patrulha mecanizada e assistência técnica, até a etapa final que consiste na comercialização da produção. São duas instituições que chegam para reforçar o trabalho de nossa equipe em prol ao fortalecimento da agricultura familiar. Importante destacar que quando incentivamos a produção agrícola, estamos estimulando o desenvolvimento social, uma melhor qualidade de vida para quem produz e para quem adquire o que é produzido em Sorriso.

Incentivar as crianças a comerem bem desde cedo é um dos maiores desafios para os pais. Aqui estão algumas dicas para tornar a alimentação saudável uma experiência divertida e saborosa. Transforme os lanches em diversão. Use formas divertidas para cortar frutas e vegetais orgânicos, criando formas interessantes e lúdicas, como estrelas, corações ou até personagens. Incorpore alimentos orgânicos aos lanches diários. Escolher produtos orgânicos, como frutas frescas, legumes e grãos integrais, é uma excelente forma de garantir que as crianças estejam consumindo alimentos livres de agrotóxicos e ricos em nutrientes. Envolva as crianças no preparo das refeições. As crianças se sentem mais motivadas a comer quando participam ativamente na preparação das refeições. Explique os benefícios dos alimentos orgânicos. Ensinar as crianças desde cedo sobre os benefícios dos alimentos orgânicos pode motivá-las a fazer escolhas mais saudáveis. Prepare lanches balanceados. A chave para um lanche saudável e nutritivo é o equilíbrio. Ofereça variedade. Varyar os lanches é fundamental para manter o interesse das crianças e garantir que elas recebam todos os nutrientes necessários. Incentivar as crianças a comerem de maneira saudável e com produtos orgânicos é uma excelente forma de apoiar seu crescimento e desenvolvimento.