Quantos minutos uma criança de 11 anos pode correr?

Uma criança de 11 anos pode correr, pois a partir dessa idade, considera-se o início dos estágios iniciais da puberdade. Pesquisas mostram que normalmente uma criança ativa de seis a oito anos de idade tem os valores de VO2 máximo tão elevados ou às vezes até maior do que corredores adultos que treinam cerca de 48km a 64km em uma semana. Antes de iniciar os programas de planejamento para crianças, no entanto, deve-se considerar os pontos que a ortopedista esclarece.

Não há informações sobre o tempo de corrida para uma criança de 11 anos. Os cuidados com a prática esportiva não devem se restringir à parte física. Com relação à distância percorrida, ela não pode ser muito longa porque as crianças se distraem e perdem o interesse muito facilmente, além disso, também há o risco de lesões. A especialista indica como distâncias máximas: 50 metros aos 4 anos, 200 metros aos 6 anos, 500 metros aos 10 anos. Perto das articulações tem cartilagem em crescimento, essa cartilagem se for danificada pode comprometer o membro, como a perna, por isso tem que ter cuidado no excesso de impacto e freadas. Dos 4 aos 10 anos, quando há poucos pontos de ossificação, existe muito risco de a criança se machucar com excesso de impacto, força e movimentos bruscos. É o que defende o treinador Ivar "Tucano" Benazi. Além da tradicional equipe de corrida "Os Tucanos", ele também coordena o "Tucanos Kids", grupo de atletismo que atende cerca de 80 crianças por semana e oferece treinos de corrida, salto, caminhada e alongamento.

Jovens e Adolescentes (de 6 a 17 anos) Essa idade é ideal a prática de atividades diárias por no mínimo 60 minutos, mas é importante separar os tipos de atividades a serem realizadas durante a semana, mas tire pelo menos 3 dias para praticar o fortalecimento dos músculos e ossos. Atividades como ginástica, correr, dançar, nadar, empinar pipa, surfar, jogar bola, pedalar, andar de skate, patins e patinete.

Entre cinco e dez anos podem ser realizados treinos curtos e em ritmo lento. Competições de velocidade não devem ser estimuladas, apenas de forma recreativa e distâncias curtas, de 50 a 100 metros. Acima dos dez anos pode ser iniciado um treinamento de corrida, desde que seja leve e respeite os limites de cansaço do adolescente. As crianças e adolescentes se cansam rapidamente já que as reservas de glicose são baixas, os músculos também entram em fadiga mais rápido. Adolescentes acima de 13 anos podem correr até três vezes por semana, 30 a 45 minutos. A velocidade deve ser baixa. É importante sempre associar aos treinos alongamentos e fortalecimento da musculatura dos membros inferiores e da coluna lombar.

A partir dos 10 anos, treinamentos leves de corrida de 30 minutos já podem ser incluídos pelo menos três vezes na semana. É importante, entretanto, respeitar sempre o limite de cansaço do jovem. Nesse caso, uma criança de 11 anos pode correr por pelo menos 30 minutos, de acordo com treinamentos leves incluídos na rotina de pelo menos três vezes na semana.

O jovem de até 12 anos que deseja correr deve começar com treinos curtos, de 1 km no máximo, em ritmo leve. A partir dos 13 anos, já é possível treinar três vezes por semana, em velocidade lenta, por até 45 minutos. Não há menção específica ao tempo de corrida para uma criança de 11 anos. Portanto, não é possível determinar um tempo de corrida para uma criança de 11 anos com base nas informações fornecidas. Além disso, é importante considerar as particularidades corporais de cada indivíduo, independentemente da idade.

Geralmente nos primeiros anos de vida, recomenda-se atividades de curta duração, entre 30 e 50 minutos. A frequência recomendada é de pelo menos 3x semana, lembrando que a movimentação diária, como caminhar e subir escadas, é extremamente benéfica. A atividade física é importante e traz muitos benefícios. Entre eles, a diminuição do sedentarismo, diminuindo o sobrepeso, diminuição do estresse, melhora do condicionamento cardiovascular, diminuição da ansiedade, diminuição da depressão, melhora da concentração. Além de promover um melhor inter-relacionamento social e menor propensão ao uso de drogas. Devemos quantificar individualmente a intensidade de treino, respeitando os limites de cada criança. O problema não é a atividade em si. O que observamos na experiência clínica é que, em algumas situações, o excesso de treino pode levar a uma sobrecarga e lesões.