O que é ginástica cognitiva?

Os treinamentos cognitivos foram desenvolvidos pela neurociência com o objetivo de desenvolver habilidades cognitivas visando a melhoria na qualidade de vida das pessoas. Esse tipo de treinamento nos ajuda a realizar processos cognitivos, desde mais simples, como a velocidade de reação a um estímulo, quanto processos mais complexos, que requerem coleta de variadas informações para obter uma ou diferentes respostas, dependendo do objetivo do exercício. Vamos entender na prática algumas das principais capacidades cognitivas desenvolvidas por esses treinamentos: Atenção Tempo de reação Tomada de decisão Controle de impulsividade Visão periférica Memória de trabalho Antes de tudo, é importante que seja realizada uma avaliação cognitiva, para obtermos dados precisos sobre sua capacidade atual e buscarmos a evolução dos mesmos.

O treino cognitivo, além de conseguir aprimorar alguns aspectos do funcionamento cerebral, traz vantagens e melhor qualidade de vida para os portadores de doenças neurodegenerativas. Esses treinos são técnicas que ajudam a “aquecer” as funções cerebrais, funcionam como uma “malhação” do cérebro. Mas o intuito central desse recurso é o aprimoramento das habilidades cognitivas em geral: atenção, memória, percepção e linguagem, entre outras. Essa “ginástica” deixa o cérebro mais capaz na hora de realizar a comunicação entre dois ou mais neurônios, além de mantê-lo mais forte, ágil e flexível. Contudo, é importante ressaltar que a “ginástica” cerebral não transforma ninguém em super-herói, mas é capaz de aprimorar as habilidades cognitivas do paciente para que ele conquiste bem-estar e qualidade de vida.

Aposte nos jogos cognitivos. Os jogos cognitivos estimulam diversas habilidades e contribuem no processo de aprendizagem. Por isso, são indicados para todas as idades, auxiliando desde o processo de aprendizagem infantil até a reabilitação de doenças degenerativas, como demonstrou um estudo da Nature que listou os benefícios do treino cognitivo na marcha de pessoas portadoras de Parkinson, além de melhora na velocidade de processamento e redução da sonolência diurna. O treino cognitivo pode ser realizado a partir de atividades que envolvam desafios matemáticos, raciocínio lógico, foco, memória e atenção. A esses desafios você pode adicionar outras atividades, associando movimentos mecânicos simples como passar uma bola de uma mão para outra, por exemplo. Imagine uma plataforma online com acesso a mais de 160 atividades cognitivas que desafiarão suas habilidades de foco, memória, atenção e concentração ao mesmo tempo em que treina também suas habilidades comunicativas. Desenvolvidos por especialistas e validados cientificamente, os jogos do Afinando o Cérebro são indicados para pessoas de todas as idades, oferecem diversos níveis de dificuldade e a possibilidade de acompanhar o seu progresso de um jeito muito simples. Os benefícios são inúmeros, atuando diretamente em questões educacionais, comunicativas e preventivas, que vêm sendo constantemente aprovadas por profissionais, usuários e seus familiares. Experimente o treino cognitivo online do Afinando o Cérebro e junte-se aos mais de 50 mil usuários que já aprovaram a plataforma. Faça um cadastro agora mesmo e comece a usar gratuitamente. Durante sete dias, você terá acesso a todas as atividades disponíveis*.*Exceto atividades em idiomas estrangeiros.

O treino cognitivo é o conjunto de técnicas que contribuem para estimular as funções cerebrais e a capacidade mental. Tem o objetivo de aprimorar as habilidades cognitivas gerais, como atenção, funções executivas, memória, percepção, praxia, linguagem, entre outras, e isso tende a fazer com que o paciente consiga buscar mais estratégias de adaptação frente às demandas do dia a dia. De forma geral, a reabilitação cognitiva cumpre com as estratégias restaurativas e também de adaptação. Muitas vezes as pessoas acham que algumas doenças por não terem tratamento que levem a cura estarão resignadas aquele diagnóstico e nada se terá a fazer. Mas mesmo que um tratamento não mude o curso da doença, ou seja, ainda que a patologia continue progredindo, com a intervenção do treino cognitivo o paciente consegue melhorar a sua qualidade de vida, uma vez que ele terá oportunidades de melhor usufruir da qualidade geral da sua atenção, da sua percepção visual, da sua linguagem, e assim por diante. É importante enfatizar que mesmo as doenças com progressão certeira, que a ciência ainda não descobriu a cura, podem ser minimizadas com intervenções não apenas de medicamentosas, mas também com as intervenções não-medicamentosas, por meio da Fisioterapia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Nutrição e também com a Neuropsicologia a partir das possibilidades de treino cognitivo. Um treino cognitivo que melhora a qualidade da atenção, por exemplo, pode refletir diretamente na interação social do paciente, nas suas atividades funcionais, nas suas habilidades de execução de autocuidado, no preparo das suas tarefas no ambiente doméstico e até mesmo no seu convívio em comunidade. Além disso, o treino cognitivo pode diminuir a velocidade de piora das doenças neurodegenerativas.

O treinamento cognitivo geralmente envolve a prática guiada de tarefas padrão para aumentar ou manter funções cognitivas específicas, como a memória. A reabilitação cognitiva, conhecida como uma abordagem individualizada, também envolve a prática de algumas tarefas, mas geralmente visa objetivos pessoais a fim de melhorar, um de cada vez, deficiências específicas na vida cotidiana, em vez de melhorar o desempenho em tarefas cognitivas específicas. A estimulação cognitiva promove o envolvimento em atividades que visam uma melhoria geral do funcionamento cognitivo e social, sem objetivos específicos. Todas as três abordagens podem ser úteis para idosos com deficiências cognitivas, enquanto apenas o treinamento e a estimulação cognitiva são adequados para idosos saudáveis que querem manter-se funcionais ao longo do processo de envelhecimento. O treinamento e a estimulação cognitiva podem ser considerados como tipos de ginástica cognitiva, pois visam melhorar e manter as funções cognitivas.