Como a alimentação se relaciona com o psicológico?

Sara Fonseca
2025-07-16 23:31:01
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A alimentação exerce um papel fundamental não apenas na nossa saúde física, mas também na saúde mental.
A relação entre o que comemos e o nosso bem-estar psicológico tem sido cada vez mais estudada.
Dessa forma, surge um método inovador de atendimento, visando tratar os seres humanos na totalidade: a psiquiatria nutricional.
Esta técnica, ainda recente, analisa de que forma os alimentos consumidos podem impactar os sentimentos das pessoas.
Compreender como esses dois fatores se relacionam é importante para buscar alternativas que reduzam os impactos do desequilíbrio nutricional no organismo, resultando na melhora da saúde mental.
Afinal, doenças como ansiedade, depressão, bulimia, por exemplo, podem se desenvolver em decorrência da má qualidade dos hábitos alimentares.
Além disso, especialistas defendem que no campo da saúde mental a situação não é muito diferente.
Por isso, médicos e pesquisadores do mundo todo começaram estudos para investigar mais sobre as relações entre os nutrientes e a mente, mostrando como a má alimentação pode ser prejudicial para além da saúde física.
A alimentação e sua relação com os aspectos emocionais vão além.
Frequentemente, pessoas descontam seus sentimentos na comida.
Por isso, é comum que crianças consumam excesso de açúcar quando estão tristes ou irritadas, por exemplo.
Outros exemplos clássicos são a relação entre a ansiedade e a alimentação compulsiva e as questões hormonais, que influencia, o estado emocional e podem resultar em uma piora nos hábitos alimentares.
Um dos maiores estudiosos sobre o tema, o agricultor e psiquiatra da Universidade Columbia, Drew Ramsey, defende que uma dieta deficiente é um dos maiores fatores que contribuem para depressão.
Além disso, um estudo publicado no Journal of Affective Disorders mostrou a relação do consumo de alimentos ultraprocessados com o desenvolvimento de sintomas de depressão.

Leticia Costa
2025-07-16 21:46:03
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O autocuidado é um conjunto de práticas e atividades que uma pessoa realiza para manter e melhorar sua saúde física, mental e emocional.
A alimentação é uma dessas práticas, isto é, envolve ações deliberadas que promovem bem-estar e reduzem o estresse.
Entretanto, o texto não apresenta nenhuma relação direta entre a alimentação e a saúde psicológica.

Bárbara Sá
2025-07-16 21:45:03
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A alimentação saudável também possui grande impacto no bem-estar mental e psicológico, podendo ajudar na recuperação, prevenção e tratamento de transtornos, como ansiedade e depressão.
Uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes está diretamente relacionada à qualidade de vida, visto que auxilia na melhora das funções cerebrais, incluindo a disposição, a memória e o controle das emoções.
Assim como todo o organismo, o cérebro precisa de determinados nutrientes para funcionar adequadamente.
Eles são responsáveis por auxiliar na função de alguns neurotransmissores, que fazem a comunicação entre os neurônios, como a serotonina e a dopamina, diretamente associadas ao humor.
A alimentação impacta diretamente em uma série de transtornos psicológicos como os distúrbios alimentares, depressivos e de ansiedade.
A carência de vitaminas do complexo B pode estar ligada à fadiga, letargia e até quadros de psicose, por exemplo.
Já a baixa de ácido fólico pode estar associada à depressão em adultos.
Existe ainda uma comunicação bidirecional entre o cérebro e o intestino, sendo a microbiota intestinal um dos fatores que influenciam no sistema nervoso central e na regulação da serotonina.
Esse é mais um motivo para cuidar da saúde intestinal, como uma das maneiras de prevenir e/ou tratar os transtornos mentais.
Fast-foods, comida industrializada e ultraprocessada – possuem pobre valor nutricional, que é associado ao aumento do risco do desenvolvimento da depressão e piora na capacidade cognitiva.
Carne processada e embutidos – ricos em gorduras saturadas e trans, que causam alterações na microbiota intestinal.
Álcool – depressor do sistema nervoso central.
Seu abuso prejudica o sono, cognição e aumenta o risco de depressão, ansiedade e outros distúrbios.
Café e outras bebidas e alimentos ricos em cafeína – estimulante que atua no cérebro e no sistema nervoso.
O consumo elevado de cafeína aumenta a ansiedade e altera padrões de sono.
Especialistas da área médica e nutricional apontam que uma dieta rica em verduras, legumes, grãos, castanhas, frutas, gorduras saudáveis e carnes magras é a ideal para efeitos preventivos e terapêuticos para quadros de depressão, ansiedade, insônia, entre outros.
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