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Como o emocional afeta o emagrecimento?

Valentim Vaz
Valentim Vaz
2025-07-10 15:23:43
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De fato, nossas emoções, influenciam direta e indiretamente o processo de emagrecimento ou obesidade. Uma pessoa ansiosa tende a comer mais e muitas vezes nem se dá conta. Uma pessoa deprimida pode sentir mais necessidade de comer, e nesse caso o açúcar acaba sendo uma ótima saída pelo aumento de neurotransmissores relacionados ao prazer ou muitas vezes o deprimido perde o apetite por pura falta de vontade de viver, levando a anorexia. Outro fator emocional também, é o estresse. O dia a dia, a correria e a velocidade que os fatos acontecem na nossa rotina, muitas vezes nos levam ao hábito de comer fastfood diariamente, levando ao ganho de peso. Além disso o estresse também participa elevando o cortisol na corrente sanguínea. O cortisol favorece o aumento dos níveis de açúcar na circulação, fazendo com que os níveis de insulina também aumentem, levando assim, a um aumento da gordura abdominal. Fica claro então que obesidade não é apenas uma doença física. A maioria das pessoas que estão acima do peso, não estão por excesso de fome e sim pela simples vontade de comer. Com isso, não comem por uma questão fisiológica, mas pela sensação de prazer ou pela “compensação” que a comida traz e aí mora o perigo, pois muitos perdem esse controle, surgindo então uma compulsão alimentar. Que comer é bom ninguém tem dúvida. Ao comer, o corpo relaxa e leva a sensação de prazer. Aliás, as melhores confraternizações acontecem ao redor de uma mesa normalmente farta de comidas. Mas comer, pode ser um problema para quem está sofrendo alguma alteração emocional e pode se tornar uma válvula de escape. Sendo assim, é de extrema importância que o médico e/ou nutricionista tenha essa percepção. Uma boa conversa durante a consulta, um olhar diferenciado, atenção redobrada, são capazes de captar sinais e sintomas de alterações emocionais em um paciente e nesses casos, apenas orientar atividade física e dieta, não é a solução perfeita. Muitas vezes o tratamento para emagrecimento precisa ser multidisciplinar, com participação de profissionais como psicólogos e psiquiatras, além do médico e nutricionista. Infelizmente hoje falta muito esse cuidado na área de saúde. É muito comum ver prescrições de inúmeros multivitamínicos, suplementos, medicações para emagrecer para pacientes que precisavam antes de tudo ouvir: você está bem? Ou Conte-me da sua vida? Realmente, emagrecer não é uma ciência exata.
Márcio Barros
Márcio Barros
2025-07-10 14:37:07
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Os períodos de luto ou tristeza podem ocasionar momentaneamente mudanças na alimentação, provocando casos de perda ou ganho de peso. Há quem recorra à comida como recompensa ou conforto para aliviar tensões, estresses, ansiedades e tristezas, um hábito que ficou conhecido como “fome emocional”. Nesses casos, em vez de ativar o mecanismo de recompensa, o cérebro ativa o bloqueio e a repulsa à comida, segundo explica o médico Fernando Alves, endocrinologista do Hospital Santa Lúcia e membro titular da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBE). Tem gente que engorda, eu emagreço com tristeza e problemas, como revelou Luisa Mell. Muitas vezes, esse estresse constante pode aumentar a produção de alguns hormônios, como o cortisol, que tendem a alterar a sensação de fome. Os transtornos, como a anorexia e a bulimia, podem causar problemas mais sérios, como déficit de vitaminas, impactando na produção de hormônios.
Duarte Jesus
Duarte Jesus
2025-07-10 11:02:28
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O impacto do emocional no emagrecimento é profunda e complexa. Muitas pessoas recorrem à comida como uma forma de lidar com o estresse, a ansiedade, a tristeza ou outras emoções negativas. Essa relação entre as emoções e a alimentação pode levar a um padrão de “comer emocional”, onde a comida é usada como uma forma de consolo ou escape. O comer emocional pode sabotar os esforços de emagrecimento, uma vez que, geralmente, envolve o consumo de alimentos não saudáveis, altamente calóricos e pobres em nutrientes. Além disso, quando estamos emocionalmente abalados, tendemos a perder o controle e comer em excesso, o que pode levar ao ganho de peso. A conexão entre as emoções e o emagrecimento é profunda e complexa. Muitas pessoas recorrem à comida como uma forma de lidar com o estresse, a ansiedade, a tristeza ou outras emoções negativas. Reconhecer a relação entre as emoções e a alimentação é fundamental para superar esses obstáculos.