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Como saber se o meu filho é hiperativo?

José Miranda
José Miranda
2025-09-21 23:16:04
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Os principais sinais do TDAH em crianças e adolescentes são desatenção, inquietude e impulsividade. Não prestar atenção em detalhes ou cometer erros por descuido. Ter dificuldade de manter atenção em tarefas ou atividades lúdicas. Parecer não escutar quando alguém lhe dirige a palavra. Não seguir instruções até o fim e não conseguir terminar tarefas. Ter dificuldade em organizar tarefas e atividades. Evitar tarefas de esforço mental prolongado. Perder coisas necessárias para tarefas ou atividades. Distrair-se facilmente com estímulos externos. Esquecer em relação a atividades cotidianas. Levantar-se da carteira inapropriadamente. Remexer ou batucar os pés ou as mãos ou contorcer-se na cadeira. Correr ou subir nas coisas. Ser incapaz de brincar calmamente. “Não parar”, agindo como “motor ligado”. Falar demais. Responder antes do término da pergunta. Ter dificuldade de esperar sua vez. Interromper ou intrometer-se na conversa de outros. O diagnóstico deve ser feito com muito cuidado, pois é importante lembrar que o TDAH precisa manifestar sintomas em mais de um ambiente ou situação. Se os sinais aparecem só em um ambiente, provavelmente não se trata do transtorno. Deve ser feito por profissionais de várias especialidades, levando em conta que não existe um exame específico para detectar o TDAH. Testes psicológicos, neurológicos ou físicos podem ser usados ​​para descartar outras enfermidades. O pediatra também pode solicitar exame clínico e informações do histórico de saúde da família.
David Machado
David Machado
2025-09-14 03:40:58
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A Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) é uma perturbação do neurodesenvolvimento infantil que afeta 5-7% das crianças e adolescentes no mundo. Problemas com a organização de tarefas (dificuldades na organização do tempo, falha de compromissos, trabalhos frequentemente atrasados ou inacabados). Desempenho escolar muitas vezes errático, frequentemente abaixo do potencial cognitivo. Fala em excesso e interrompe a conversa dos outros. Não consegue esperar pela sua vez numa conversa ou num jogo. Está frequentemente em movimento, como “se estivesse ligado a um motor”. Além destes, há variadíssimos outros sintomas que podem ou não estar presentes e é importante lembrar que há uma grande heterogeneidade nesta patologia. Assim, da diversidade de manifestações da PHDA podem ser diferenciadas três apresentações: Apresentação predominantemente de desatenção (mais frequente nas meninas) Apresentação predominantemente de hiperatividade/impulsividade Apresentação combinada de hiperatividade/impulsividade e défice de atenção.
Patrícia Antunes
Patrícia Antunes
2025-09-13 23:24:10
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Se a sua criança apresenta vários desses sintomas, procure ajuda: Mexer-se na cadeira por não conseguir ficar sentada por um longo período de tempo; Se contorcer ou ficar agitada; Aparentar que está desatenta ao que está lhe sendo dito; Ter dificuldade para seguir uma instrução ou ordem mesmo que tenha entendido as regras; Falar muito, de maneira excessiva, a ponto de interromper as conversas ou de querer falar em momentos inoportunos; Apresentar dificuldade para se concentrar e prestar atenção tanto em casa quanto na escola ou em qualquer outro ambiente em que esteja inserida; Distrair-se com facilidade; Agir de forma inconsequente, como querer brincar em momentos inoportunos após ser avisada ou tomar alguma atitude perigosa; Ficar andando por todo o espaço e ainda agitar as pessoas que estão ao redor; Perder objetos com facilidade e frequentemente; Ter dificuldade para brincar tranquilamente e com apenas um tipo de objeto por vez; Mudar de tarefa sem antes ter concluído a anterior; Dizer coisas sem pensar e até mesmo inapropriadas para a sua idade ou ambiente; Apresentar dificuldade ou achar difícil jogar ou participar de atividades em silêncio; Ser impaciente e rude em momentos que vão desde não aguentar esperar a sua vez em uma fila a falar antes do permitido, ou até responder uma questão antes de concluírem a pergunta, por exemplo; Ter pouca ou nenhuma sensação de perigo; Agir por impulso; Dentre outros. E para o diagnóstico, o profissional avalia o histórico detalhado do comportamento que é relatado pela própria criança e pelos pais, responsáveis e professores. Em seguida, analisa os resultados dos testes psicoeducacionais, físicos, neurológicos e psicológicos aplicados também para descartar as demais condições. O médico também pode solicitar: Exames de laboratório para verificar a saúde geral da criança; Testes de visão e audição; Verificações de: desenvolvimento, aprendizagem, educacionais ou de QI; linguagem, fala e movimento.