Quem não pode fazer cardio?
Luciana Morais
2025-10-18 06:39:06
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Se a condição for afetada negativamente pelo exercício físico, será melhor evitar esportes de alta intensidade, resistência ou competitivos e recomenda-se consultar um cardiologista.
“Por exemplo, se uma pessoa tem uma doença arterial coronária, como estreitamento ou bloqueio das artérias devido ao colesterol, os exercícios físicos podem causar dores no peito e aumentar o risco da doença subjacente”, diz Dr. Behr.
Se os pacientes tiverem dores no peito, falta de ar, palpitações ou tontura durante os exercícios físicos, eles deverão interrompê-los imediatamente e procurar atendimento médico, ele recomenda.
Geralmente, a chave para minimizar os riscos é evitar exercícios físicos ou esportes competitivos excessivamente intensos ou prolongados para maximizar também os benefícios para pacientes com condições que os colocam em risco de parada cardíaca, diz Dr. Behr.
Sérgio Coelho
2025-10-18 06:20:49
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Pacientes sabidamente portadores de comorbidades que representam fatores de risco cardiovascular – hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemias, tabagismo ou histórico familiar de doença cardíaca precoce – devem ser avaliados antes da prática de exercícios moderados.
Os exercícios físicos competitivos estão contraindicados na CMH devido ao risco de morte súbita.
Extrassistolia ventricular frequente, flutter / fibrilação atrial, bloqueios de ramo (sobretudo o bloqueio do ramo esquerdo) e áreas de inatividade elétrica (compatíveis com infarto prévio) precisam ser melhor estratificados com extensão da propedêutica, antes que o paciente seja liberado para a prática de exercícios.
O ECG pode mostrar um padrão de pré-excitação ventricular (Wolff-Parkinson-White), padrão de Brugada ou um prolongamento do intervalo QT, alterações que também requerem um encaminhamento ao cardiologista antes da prática de exercícios físicos.
Micael Freitas
2025-10-18 05:59:57
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Pessoas com doenças cardíacas devem passar por uma avaliação médica antes de praticar atividade física, principalmente se forem idosos.
Quem tem alguma doença respiratória -- como asma, bronquite, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou, até mesmo, sequelas após Covid-19 -- se depara, muitas vezes, com um dilema: praticar ou não exercícios físicos?
Em casos de doenças mais graves, o exercício pode diminuir a oxigenação.
Outro exemplo é quando o paciente tem outra condição, por exemplo, uma doença cardíaca.
Estudos em geral evidenciam que exercícios de alta intensidade são desencadeadores de uma resposta denominada BIE (Broncoespasmo Induzido pelo Exercício), caracterizada pelo estreitamento dos brônquios e, consequentemente, pela diminuição da velocidade de troca gasosa.
Portanto, qualquer indivíduo com essas particularidades deve ser acompanhado por profissionais.
Davi Monteiro
2025-10-18 04:59:25
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Os treinos de cardio são muito vastos e se adaptam bem a várias condições de saúde, por isso é difícil generalizar qual seria a frequência ideal para o público geral. Não é que não podemos treinar todos os dias, mas é melhor intercalar as atividades que exaurem a musculatura com outras que podem ajudar na recuperação, como uma caminhada mais leve. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é distribuir de 150 a 300 minutos de atividade física moderada ou intensa ao longo da semana, evitando ultrapassar esta barreira caso não se trate de um atleta em treinamento. Para fazer cardio todos os dias, portanto, é preciso adaptar os exercícios à constituição física e à rotina: começar primeiro pelos mais treinos curtos e leves, como caminhadas de 10 minutos, até chegar a atividades mais intensas. É preciso respeitar um período de descanso para quem pratica atividades de cardio de moderadas a intensas, aquelas que nos fazem suar e ter dificuldade para respirar. O personal trainer Victor Gomes também destaca a importância de não ultrapassar a barreira de atividade física semanal recomendada pela OMS.
Denis Andrade
2025-10-18 04:43:53
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Quem tem problemas no coração ou histórico de doenças cardíacas só pode ser liberado por um cardiologista.
Todas as pessoas com problemas no coração, ou aquelas que querem iniciar uma atividade física após um longo período de sedentarismo, devem passar por exames clínicos para avaliar o funcionamento cardíaco.
É importante que esses testes sejam rigorosos, para que os médicos conheçam, de fato, as condições do paciente.
Dessa forma, é possível orientar a prática de atividades físicas sem riscos.
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