Porque dormir perde peso?

Um estudo publicado no Journal of The American College of Cardiology mostrou que a falta de sono suficiente combinada ao livre acesso aos alimentos aumenta o consumo de calorias e, consequentemente, o acúmulo de gordura, especialmente a não saudável dentro do abdômen. Ou seja, dormir bem é um dos fatores que faz emagrecer. Muitos pacientes que enfrentam mudanças no ciclo circadiano (de sono e vigília) não conseguem seguir um plano alimentar, têm maior carga de estresse e um maior risco a desenvolver impulsos alimentares. A falta de sono levou a um aumento de 9% na área total de gordura abdominal e um aumento de 11% de gordura na área visceral abdominal em comparação com o sono de controle. Sabemos que a gordura visceral é um tipo de gordura que fica localizada na cavidade abdominal, próximo a alguns órgãos vitais, e seu excesso está relacionado com maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como infarto e aterosclerose, além de problemas metabólicos. O sono é claramente um dos aspectos mais importantes na nossa vida, afetando qualquer organismo. Uma carga inesperada de estresse e ansiedade pode também alterar nossos hábitos de sono, o que pode prejudicar nosso ciclo circadiano e nossa capacidade de recuperação diária. Trabalho por turnos, manter o cérebro em alerta por estímulo de dispositivos inteligentes e redes sociais usados durante os horários de sono são alguns dos motivos da falta de sono reparador, horários que as pessoas também tendem a comer mais. As descobertas do estudo mostram ainda que o sono encurtado, mesmo em indivíduos jovens, saudáveis e relativamente magros, está associado a um aumento na ingestão de calorias, aumento de peso, que mesmo pequeno, é significativo no acúmulo de gordura. E isso é um sinal de alerta perigoso, pois mesmo pacientes magros podem acumular esse tipo de gordura que é prejudicial. A longo prazo, esses achados podem implicar no sono inadequado como um contribuinte para as epidemias de obesidade, doenças cardiovasculares e metabólicas.

A variação de peso que você descreve, perdendo entre 1,5 a 2kg durante a noite, pode parecer surpreendente, mas na verdade, é um fenômeno bastante comum e pode ser explicado por processos naturais do corpo. Durante o sono, nosso corpo continua a funcionar, realizando diversas atividades metabólicas essenciais, incluindo a respiração e a transpiração, que contribuem para a perda de peso noturna. A respiração é um dos principais fatores, pois ao expirarmos, liberamos vapor de água. Além disso, a transpiração, mesmo em um ambiente fresco, contribui para essa perda. Outro ponto a considerar é a produção de urina pelo sistema renal, que se acumula na bexiga durante a noite e é eliminada pela manhã. Perder até 2 kg durante a noite pode parecer muito, né? Mas, na verdade, isso acontece porque nosso corpo perde água enquanto dormimos, através da respiração e do suor, e isso se soma à água que eliminamos quando vamos ao banheiro ao acordar. No entanto, é importante destacar que essa perda de peso é majoritariamente composta por fluidos e não reflete uma perda de gordura ou massa muscular significativa. A quantidade de peso perdido durante a noite pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como a taxa metabólica, o nível de hidratação antes de dormir, o ambiente do quarto e até mesmo a quantidade de respiração e transpiração.

Dormir bem está diretamente ligado ao bom funcionamento do metabolismo que faz perder peso. Um estudo publicado no Journal of The American College of Cardiology mostrou que a falta de sono suficiente combinada ao livre acesso aos alimentos aumenta o consumo de calorias e, consequentemente, o acúmulo de gordura, especialmente a não saudável dentro do abdômen. Ou seja, dormir bem é um dos fatores que faz emagrecer. A falta de sono levou a um aumento de 9% na área total de gordura abdominal e um aumento de 11% de gordura na área visceral abdominal em comparação com o sono de controle. As descobertas do estudo mostram ainda que o sono encurtado, mesmo em indivíduos jovens, saudáveis e relativamente magros, está associado a um aumento na ingestão de calorias, aumento de peso, que mesmo pequeno, é significativo no acúmulo de gordura. Muitos pacientes que enfrentam mudanças no ciclo circadiano (de sono e vigília) não conseguem seguir um plano alimentar, têm maior carga de estresse e um maior risco a desenvolver impulsos alimentares. A longo prazo, esses achados podem implicar no sono inadequado como um contribuinte para as epidemias de obesidade, doenças cardiovasculares e metabólicas. Sabemos que a gordura visceral é um tipo de gordura que fica localizada na cavidade abdominal, próximo a alguns órgãos vitais, e seu excesso está relacionado com maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como infarto e aterosclerose, além de problemas metabólicos. E isso é um sinal de alerta perigoso, pois mesmo pacientes magros podem acumular esse tipo de gordura que é prejudicial.

Quem dorme pouco tende a reduzir o gasto calórico em repouso e durante as atividades cotidianas, o que pode levar tanto ao ganho de peso quanto a dificultar a perda dele. Dormir bem regula a produção de hormônios, como a leptina e a grelina, que ajudam a controlar o apetite e a sensação de saciedade. A maioria dos adultos precisa de sete a nove horas de sono por noite para o corpo se recuperar adequadamente e para ajustar os níveis hormonais relacionados ao metabolismo e à regulação do apetite. Durante o sono, o corpo realiza uma série de processos indispensáveis para o bom funcionamento do seu metabolismo que incluem: a restauração dos níveis de energia, a reparação dos tecidos, a consolidação da memória e do sistema imunológico para prevenir doenças como gripes e resfriados. O sono é fundamental na jornada de emagrecimento, pois o corpo realiza processos essenciais de recuperação e de regeneração celular durante o descanso do corpo e da mente. Quando dormimos pouco ocorrem alterações no sono que levam a mudanças contínuas no sistema de excitação neuronal, que são acompanhadas de estresse. Isso influencia nas escolhas alimentares do dia seguinte, que podem ser prejudiciais ao processo de emagrecimento, interferir na regulação da glicemia e aumentar o risco de doenças metabólicas. O sono curto também pode aumentar a fadiga física e a psicológica diurnas e promover alterações no ciclo circadiano com impacto em toda a liberação hormonal das 24 horas, o que impacta o metabolismo e consequentemente o equilíbrio energético do corpo.