O álcool diminui a testosterona?

Segundo estudos apresentados por pesquisadores o álcool possui a capacidade de aumentar os níveis de cortisol e diminuir os níveis de testosterona livre. O consumo de álcool parece levar ao menor ganho de massa muscular e a diminuição da recuperação muscular a longo prazo. Isso acontece devido a interferência do álcool no eixo hipotalâmico - hipofisário - gonadal, ou seja, o álcool é capaz de interferir na cascata de secreção hormonal do nosso organismo. Ocorre a diminuição dos níveis de testosterona o que altera o crescimento muscular e faz um “down-regulation” no anabolismo muscular. Segundo apresentado pelos pesquisadores o álcool possui a capacidade de aumentar os níveis de cortisol e diminuir os níveis de testosterona livre. No entanto, poucos avaliaram a interferência do álcool na recuperação muscular após o treino aeróbico ou de musculação, mas acredita-se que o consumo diminua a recuperação muscular devido a alteração dos níveis de cortisol, hormônio do crescimento e da testosterona. Acredita-se que o consumo diminua a recuperação muscular devido a alteração dos níveis de cortisol, hormônio do crescimento e da testosterona. O álcool interfere na cascata de secreção hormonal do nosso organismo, aumentando os níveis de cortisol e diminuindo os níveis de testosterona livre. O consumo de álcool pode levar à diminuição da recuperação muscular a longo prazo e ao menor ganho de massa muscular devido à alteração dos níveis de testosterona. O álcool também gera enormes prejuízos para a nossa saúde, como lesão das células hepáticas, acúmulo de gordura no fígado, insônia e alterações na qualidade do sono, alterações cardiovasculares agudas e crônicas, e pancreatite alcoólica. Esse efeito negativo sobre a testosterona está relacionado à interferência do álcool no eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal, o que pode levar a uma diminuição do crescimento muscular e do anabolismo muscular.

O processo de metabolização de álcool tende a reduzir a quantidade de NAD +, que é uma coenzima essencial para a produção de testosterona nos testículos. O álcool causa um aumento na liberação de endorfinas cerebrais e estimula a produção de prolactina, ambos afetam negativamente a produção de testosterona. dano oxidativo causado pelo consumo de álcool leva a uma diminuição da produção de testosterona pelos testículos e também causa uma redução indireta pelo aumento dos níveis do hormônio cortisol. A ingestão crônica de álcool causa um aumento na atividade da enzima aromatase, que converte a testosterona em estrogênio, causando um efeito “feminilizante” no corpo masculino. Um estudo realizado em homens fisicamente ativos mostrou que o consumo de 30g de álcool por semana, o que equivale a aproximadamente duas taças de vinho, ocasionou uma diminuição dos níveis sanguíneos de testosterona e um aumento dos níveis de estradiol. Outro estudo mostrou que em alcoólatras houve uma diminuição dos níveis de testosterona e uma diminuição da quantidade e motilidade dos espermatozoides, o que afeta diretamente a fertilidade destes indivíduos. Após seis semanas foi verificada uma diminuição de 6,8% nos níveis de testosterona naqueles que consumiram cerveja normal em relação ao grupo que usou cerveja sem álcool. Embora esteja comprovado que o consumo de álcool tem efeito negativo na produção de testosterona, um consumo moderado (em torno de duas taças de vinho por dia), apesar de estar relacionada a uma pequena diminuição da síntese de testosterona (em torno de 6,8%), mostra alguns benefícios em relação a proteção cardiovascular e aumento da massa óssea.

O álcool prejudica a quantidade, a qualidade e a motilidade dos espermatozoides, assim como diminui os níveis de testosterona. A redução na produção de testosterona ocorre porque o álcool interfere na liberação de hormônios como o LH e FSH, fundamentais para a produção de testosterona nos testículos. Com níveis hormonais desequilibrados, há uma queda na espermatogênese e, consequentemente, na fertilidade. Além disso, o consumo de álcool também impacta nos espermatozoides, com baixa contagem desses gametas, menor motilidade e alterações no formato, o que dificulta a fecundação. Os exames de sangue avaliam as taxas hormonais do paciente, tais como testosterona total, hormônio luteinizante, hormônio folículo estimulante e prolactina. Sempre que os níveis de esperma estão baixos, os especialistas suspeitam de problemas relacionados aos hormônios. Álcool e fertilidade masculina não combinam. Caso você e sua parceira pretendam engravidar em breve, o melhor conselho é evitá-lo. O consumo crônico de álcool pode aumentar a produção de radicais livres no organismo, levando ao estresse oxidativo. Isso prejudica a membrana dos espermatozoides e pode causar danos ao DNA espermático, o que não apenas compromete a fertilização, mas também pode estar relacionado a abortos espontâneos e malformações.

O consumo abusivo de álcool por homens aumenta as chances de disfunções sexuais, incluindo a diminuição do desejo sexual e é sabido que estudos apontam que o consumo de álcool pode ter um impacto também na concentração de testosterona de homens. Além disso, pesquisas mostram que o uso de álcool, tabaco e outras substâncias, assim como o estresse, obesidade e sono insuficiente são fatores de risco potenciais para a qualidade do sêmen e todos esses fatos são apontados como redutores da produção de testosterona no organismo.