Quais são os gatilhos da enxaqueca?

Contudo, o Dr. Bichuetti ressalta que, em ambos os sexos, as crises de enxaqueca começam quando células nervosas em estado de muita excitação reagem a algum gatilho, geralmente externo, que varia de pessoa para pessoa, entre aspectos que vão de alimentação a hábitos comuns no dia a dia. Sono de má qualidade Realmente provoca crises de enxaqueca. Estresse: em excesso pode provocar crises. Cheiros fortes: pacientes com enxaqueca crônica também podem ter hipersensibilidade a certos odores, como de produtos de limpeza ou cosméticos. Luz intensa: é capaz de agravar as crises de enxaqueca, mas não as provocam. Álcool e alimentos industrializados: bebidas alcoólicas, café, chocolate, queijos amarelos, enlatados e embutidos possuem um conservante em comum que pode provocar enxaqueca. Outra dica é evitar jejum prolongado.

A enxaqueca é uma doença neurológica, genética e crônica cuja principal característica é a dor de cabeça latejante, em um ou nos dois lados da cabeça. Atualmente já se sabe que a enxaqueca é uma doença de todo o cérebro, onde a tendência genética e o ambiente interagem o tempo todo. Dez principais causas de enxaqueca incluem: preocupações excessivas, ansiedade, tensão, estresse; ficar sem comer, pois o jejum é o aspecto alimentar mais importante para desencadear dores de cabeça; dormir mal, pois o bom sono é fundamental para o bem-estar e equilíbrio das enxaquecas; ciclo hormonal, especialmente na mulher, onde as enxaquecas tendem a ser mais concentradas no período menstrual ou pré-menstrual; irritação e alterações do humor, que podem ser um motivo gerador de novas dores; excesso de cafeína; falta de exercícios físicos; uso excessivo de analgésicos; alimentos como chocolate, frutas cítricas, alimentos muito gelados, nozes, alimentos gordurosos, condimentados, ricos em glutamato monossódico; e causas genéticas, que devem ser reconhecidas rapidamente em filhos de pessoas que sofrem com a enxaqueca.

O que desencadeia uma crise de enxaqueca em uma pessoa não necessariamente desencadeia em outra, por isso, é importante compreender os gatilhos comuns e monitorar como eles afetam você. Muitas vezes, o estresse causa crises de enxaqueca mais frequentes, e ele é um desencadeador para quase 70% das pessoas com enxaqueca. Quase 25% das pessoas que convivem com a enxaqueca reconhecem que determinados alimentos a desencadeiam, mas nem todas reagem a eles da mesma forma. Gatilhos comuns relacionados aos alimentos: Glutamato monossódico Nitritos Tiraminas Feniletilamina Aspartame Taninos Sulfitos Chocolate Frutas cítricas Produtos em conserva Álcool Cafeína Desencadeadores ambientais comuns: Luz clara Ruídos altos Cheiros e odores fortes Estresse Clima De acordo com a National Headache Foundation, 75% das pessoas que convivem com a enxaqueca afirmaram que o clima é um desencadeador. Fatores comuns relacionados ao clima: Mudanças na pressão barométrica Mudanças na umidade Tempestades Extremo calor ou frio Mudanças de altitude Luz clara Alérgenos sazonais Mudanças hormonais Para muitas mulheres que convivem com enxaqueca, dores de cabeça hormonais também são comuns. Mudanças nos níveis de estrógeno, como as que ocorrem durante a menstruação ou na menopausa, podem estar relacionadas à enxaqueca. Estudos têm demonstrado que 60% das enxaquecas nas mulheres estão relacionadas à menstruação. O sono regular e tranquilo pode ajudar a evitar crises e diminuir a gravidade da enxaqueca. Para evitar a fadiga, tenha de 7 a 8 horas de sono por noite. Embora seja bom compreender os desencadeadores comuns, a experiência de cada indivíduo é diferente. Monitorar ou registrar seus gatilhos é a melhor forma de saber como você é afetado, pode ajudar a evitar o início de uma crise e prever melhor quando uma crise pode ser disparada.

Ansiedade e estresse podem desencadear crises de enxaqueca em cerca de 70% das pessoas. O cérebro estressado libera hormônios e proteínas que favorecem a dilatação e inflamação dos vasos sanguíneos, levando à dor e a outros sintomas de uma enxaqueca, como a aura visual. As mulheres têm três vezes mais chances de ter enxaqueca do que os homens, e até 75% delas percebem que as crises são mais comuns no período menstrual, provavelmente devido à mudança nos níveis de estrogênio e progesterona. O jejum prolongado pode trazer uma série de problemas para a saúde, incluindo episódios de enxaqueca. O ideal é se alimentar no máximo a cada 4 horas. Tanto a falta quanto o excesso de sono podem ser fatores desencadeantes de enxaqueca. O sono irregular também pode piorar a ansiedade e o estresse, o que naturalmente vai agravar o quadro. Alguns tipos de alimentos também parecem ser gatilhos para a enxaqueca. Bebidas alcoólicas, queijos gordurosos e amarelos, adoçantes artificiais, molho shoyu, pimenta e temperos industrializados, frutas cítricas ricas em vitamina C, carnes processadas, sopas prontas e macarrão instantâneo, alimentos que contêm cafeína, como chá verde, chá mate e chá preto, café, guaraná, bebidas energéticas, chocolate e refrigerante são alguns exemplos.

Muita coisa pode iniciar uma crise de enxaqueca, e isso varia de paciente para paciente. O que os especialistas chamam de gatilhos são os muitos fatores que podem desencadear as crises de enxaqueca. Como dissemos ali em cima, os gatilhos variam muito de paciente para paciente. Os gatilhos são: Alimentos, bebidas alcoólicas, produtos químicos, Hábitos alimentares e de hidratação, como pular refeições e ingerir pouca água, ingestão de alguns tipos de alimentos, com substâncias como nitritos e nitratos, tiramina, fenóis, aldeídos e sulfetos. Bebidas alcoólicas, como o álcool, em especial o vinho tinto, que também tem outras substâncias, como a tiramina, que podem desencadear as crises. Produtos químicos, como o forte odor de alguns produtos de limpeza, da gasolina, de perfumes, tintas e até da fumaça do cigarro. Estresse, que pode tanto desencadear quanto piorar as crises. Sono irregular, como dormir pouco, superficialmente ou atrapalhar o ciclo habitual do sono, com viagens que incluem diferentes fusos horários. Hormônios, que se aplica particularmente às mulheres, por causa da grande variação hormonal no período menstrual, uso de medicamentos contraceptivos ou a reposição hormonal na menopausa. Condições ambientais, como mudanças de altitude e de pressão atmosférica, o sol forte, ou as luzes muito intensas ou intermitentes.