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Qual esporte é melhor para depressão?

Carlota Nogueira
Carlota Nogueira
2025-07-11 12:31:36
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São eles: dança, corrida, HIIT e treino de força. De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico The BMJ, essas parecem ser as atividades físicas mais eficazes para aliviar a depressão, quer isoladamente, quer juntamente com tratamentos estabelecidos, como psicoterapia e medicamentos. Exercícios mais leves como ioga e caminhada também se mostraram benéficos, mas quanto mais vigorosa for a atividade, maiores serão os benefícios. Os resultados mostraram grandes reduções na depressão para dança e reduções moderadas para caminhada ou corrida, ioga, treinamento de força, exercícios aeróbicos mistos e tai chi ou qigong. Também foram encontrados efeitos moderados e clinicamente significativos quando o exercício foi combinado com medicamentos ou o exercício aeróbico foi combinado com psicoterapia, sugerindo que o exercício poderia proporcionar benefícios adicionais juntamente com estes tratamentos estabelecidos. Embora a atividade física leve, como caminhada e ioga, ainda proporcione efeitos clinicamente significativos, os benefícios foram maiores para exercícios vigorosos, como corrida e treinamento intervalado. Nossas descobertas apoiam a inclusão do exercício como parte das diretrizes de prática clínica para a depressão, particularmente exercícios de intensidade vigorosa. Um dos motivos por trás desse efeito pode ser o fato de o exercício intenso produzir níveis mais elevados de endorfinas, hormônios do bem-estar que reduzem a dor e demonstraram aliviar os sintomas da depressão. Os efeitos também foram semelhantes para exercícios individuais e em grupo.
Bianca Nogueira
Bianca Nogueira
2025-07-11 11:41:10
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Dentre as mulheres, os treinos de força e ciclismo aparentaram ter maior efeito. Para os homens, os efeitos pareceram ser maiores quando prescritas modalidades como yoga, tai chi e exercícios aeróbicos juntamente com psicoterapia. Além disso, a prática de yoga e exercícios aeróbicos, juntamente com a psicoterapia, pareceram mais eficazes para os participantes mais velhos do que para os mais jovens, para os quais o treinamento de força aparentou ter maior eficácia. Estudos recentes alegam que exercícios mais vigorosos como o de força podem ser mais interessantes por apresentarem maior liberação de endorfinas, mas outros mostram que os exercícios aeróbicos são excelentes por permitirem melhor irrigação sanguínea do cérebro e, com isso, mais oxigênio e nutrientes chegam em áreas afetadas pela depressão. Ele [o exercício] ajuda no desenvolvimento da autoestima, no controle do estresse ao reduzir níveis de cortisol no corpo, pode servir como uma distração positiva para aliviar os pensamentos negativos próprios da depressão. Ainda temos pouco consenso de qual o melhor exercício. A recomendação do especialista é para que o paciente deprimido mantenha-se ativo, pois mesmo exercícios menos intensos podem ser uma oportunidade de saída do isolamento social.
Leandro Figueiredo
Leandro Figueiredo
2025-07-11 11:09:12
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Só que essas atividades, como ciclismo e esportes coletivos, tendem a ser recomendadas tanto para aliviar quanto para prevenir a depressão. Confira os 7 tipos de esportes que podem ser aliados contra a depressão, de acordo com a pesquisa: Esportes coletivos, como basquete, vôlei, futebol e beisebol; Ciclismo; Exercícios aeróbicos ou de ginástica; Ioga, golfe e outras atividades de menor impacto; Caminhadas; Corridas; Esportes de inverno ou aquáticos. As maiores associações foram observadas para esportes coletivos populares, ciclismo e atividades aeróbicas e de ginástica.
Micael Pereira
Micael Pereira
2025-07-11 09:57:32
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O que nos interessa – e faz bem para o tratamento da depressão – é o trabalho cardiovascular. Encontrar alguma atividade que gosta também ajuda na motivação. O psiquiatra diz que, se a pessoa não gosta de corrida, pode considerar a dança, o ciclismo, a natação ou outro esporte que ache divertido. Em média dentro de 15 minutos de atividade física aeróbica o corpo já começa a liberar endorfinas. Os primeiros minutos sempre serão os mais difíceis. Passado esse tempo, vai ficar melhor. Por isso, para ter a liberação de substâncias que trazem bem-estar, temos de fazer atividade física assim como fazemos com a nossa higiene: com regularidade.
Xavier Soares
Xavier Soares
2025-07-11 08:19:32
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Pesquisas mostram que o exercício físico regular pode reduzir o risco de depressão e reduzir a perda cognitiva em pacientes com Alzheimer. Uma das descobertas de pesquisas recentes é que exercícios como caminhar, correr ou andar de bicicleta são essenciais para manter a função nervosa saudável, mesmo com a idade mais avançada. Estudos da OMS indicam que pessoas moderadamente ativas têm menos probabilidade de serem afetadas por transtornos mentais do que pessoas que não praticam nenhuma atividade física. Pessoas sedentárias costumam ter problemas com a autoestima, autoimagem, depressão, ansiedade, aumento do estresse e maior risco de doenças como Alzheimer e Parkinson. Além de melhorar a aptidão física, o exercício físico regular também pode melhorar a capacidade cognitiva e reduzir os níveis de ansiedade e estresse em geral. Os exercícios ajudam a melhorar a autoestima, a imagem corporal, a cognição e a função social de pacientes em risco de saúde mental. A prática de exercício pode melhorar a circulação sanguínea no cérebro, alterando assim a síntese e a degradação dos neurotransmissores. Acredita-se que o exercício físico pode aumentar o fluxo sanguíneo cerebral, aumentando assim o oxigênio e outros substratos de energia, melhorando assim a função cognitiva. Além disso, não se pode descartar que o exercício físico leve ao aumento da concentração de serotonina e β-endorfina, resultando em uma sensação de bem-estar.
Teresa Jesus
Teresa Jesus
2025-07-11 08:18:01
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No entanto, eles expuseram nesse levantamento que caminhada, corrida, ioga, treinamento de força e dança estão no topo da lista das práticas mais eficazes no combate à doença. As caminhadas e as corridas, por exemplo, se mostraram eficazes tanto para homens como para mulheres. Já os treinos de força demonstraram ter mais efeito nas mulheres e a ioga nos homens. Os voluntários mais velhos responderam melhor com a prática de ioga e os mais jovens com os treinos de força. E em todos os casos a intensidade fez a diferença no resultado, pois, quanto mais vigorosa a atividade, melhor foi a resposta. No que diz respeito a qual modalidade escolher, os especialistas explicam que o mais relevante é procurar uma atividade que dê prazer, o que vai aumentar a motivação e a aderência ao treino. E isso é especialmente válido para quem tem depressão.
Álvaro Mendes
Álvaro Mendes
2025-07-11 07:25:17
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Corrida e ioga em vez de antidepressivos? Tanto corrida, ciclismo quanto ioga liberam no cérebro endorfinas, os hormônios da felicidade, que amenizam as oscilações de humor. Além disso, os esportes comprovadamente reduzem o estresse, tanto em indivíduos saudáveis quanto depressivos. Devido a seu bom efeito sobre o sono, eles podem ainda aliviar a depressão, distraindo de pensamentos negativos e direcionando o foco para sensações mais positivas. Tudo isso contribui para uma melhoria adicional das funções cerebrais. Mais ainda: a atividade esportiva ativa a plasticidade do cérebro. Essa capacidade do órgão de se modificar, adaptando-se a novos estímulos e informações, costuma ser fortemente limitada nos indivíduos depressivos. Assim, pacientes que têm intolerância ou preferem evitar o tratamento medicamentoso podem, como alternativa, tentar praticar esporte de forma intensiva e consequente. No entanto é preciso levar em consideração que ainda não está confirmada a eficácia desse método como terapia exclusiva, no longo prazo.
Manuel Neto
Manuel Neto
2025-07-11 07:20:23
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A condição física se encontra positivamente ligada à saúde mental e ao bem estar. O tratamento padrão para depressão – psicoterapia e prescrição medicamentosa – é extremamente efetivo, porém a prática de atividade física é uma terapia adjuvante altamente benéfica. As pesquisas demonstram que a prática de exercícios regulares, além dos benefícios fisiológicos, acarreta benefícios psicológicos, tais como: melhor sensação de bem estar, humor e auto-estima, assim como, redução da ansiedade, tensão e depressão. A teoria da endorfina sugere que a atividade física desencadearia uma secreção de endorfinas capaz de provocar um estado de euforia natural, por isso, aliviando os sintomas da depressão. Outra hipótese seria a cognitiva. De natureza eminentemente psicológica, a hipótese cognitiva se fundamenta na melhoria da autoestima mediante a prática do exercício, sustentando que os exercícios em longos prazos ou os exercícios intensivos melhorariam a imagem de si mesmo e, conseqüentemente, a autoestima.