Como se prevenir as doenças nutricionais?

A base nutricional de um indivíduo deve ser composta por alimentos naturais ou minimamente processados, que sofreram poucas alterações na composição. A orientação de nutricionistas é desembalar menos e descascar mais. Frutas, legumes, verduras, tubérculos, ovos, castanhas, frutas secas, carnes resfriadas ou congeladas estão entre os itens que podem ser incluídos para uma refeição saudável e equilibrada. A alimentação é uma forma de se proteger das doenças crônicas. Se a família já tem uma tendência a determinada doença, com a escolha adequada dos alimentos, você pode estar se protegendo ou atrasando esse tipo de problema. O prato ideal é o que equilibra os tipos de alimentos dos grupos verde, amarelo e azul. No grupo verde, composto por alimentos cardioprotetores, estão os que mais contêm vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes. É preciso evitar o saleiro na mesa e aqueles alimentos que sabidamente têm excesso de sal, como os embutidos e os enlatados. Quando a alimentação traz mais os ultraprocessados, isso é prejudicial. Optar pela ingestão frequente e em grande quantidade dos alimentos ultraprocessados pode gerar doenças. Alimentos semi-prontos, com excesso de sal, açúcar, gordura e condimentos contribuem para algumas doenças.

Para prevenir doenças crônicas, é fundamental adotar uma alimentação saudável, que é uma das formas mais eficazes de prevenção. O guia alimentar oferece orientações baseadas em evidências que podem ajudar a população a fazer escolhas alimentares que promovam a saúde e reduzem o risco dessas condições. É fundamental reduzir o consumo de alimentos ricos em gordura e adotar os alimentos in natura e minimamente processados, como cereais integrais, frutas, legumes e verduras. Para proteger a saúde dos brasileiros, o guia apresenta quatro recomendações principais e uma regra de ouro: Fazer dos alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação; Utilizar sal, açúcar, óleos e gorduras em pequenas quantidades; Limitar o consumo de alimentos processados; Evitar alimentos ultraprocessados; Regra de ouro: prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a alimentos ultraprocessados. O consumo excessivo de sódio e gorduras saturadas está associado a um aumento no risco de doenças cardíacas, enquanto o excesso de açúcar pode elevar a probabilidade de cáries dentárias, obesidade e outras doenças crônicas. Alimentos processados, embora preservem parte dos nutrientes do produto original, muitas vezes comprometem a qualidade nutricional devido aos ingredientes e métodos de processamento, frequentemente contendo quantidades de sal ou açúcar muito superiores às usadas na preparação caseira. O guia também recomenda evitar alimentos ultraprocessados, como biscoitos recheados, salgadinhos de pacote e refrigerantes. De acordo com o documento, esses alimentos possuem uma composição nutricional desbalanceada e o consumo excessivo de calorias que contribuem para a obesidade e favorecem o desenvolvimento de doenças cardíacas, diabetes e vários tipos de câncer.

Uma boa alimentação é fundamental na prevenção de doenças, pois fornece os nutrientes necessários para o funcionamento adequado do corpo. Consumir uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras ajuda a manter o organismo saudável e a combater inflamações. Vale ressaltar que manter uma alimentação equilibrada contribui para a manutenção de um peso saudável, o que é essencial para prevenir diversas condições de saúde. Para melhorar a saúde geral e prevenir doenças, recomendamos incluir alimentos nutritivos na dieta diariamente. Priorize o consumo de frutas e vegetais frescos, que devem compor metade do prato em cada refeição. Grãos integrais, como pão integral e arroz selvagem, devem substituir os refinados sempre que possível, pois vão fornecer fibras e os nutrientes necessários. Proteínas magras, como peixe, frango e leguminosas, devem ser ingeridas regularmente, enquanto o consumo de carnes vermelhas deve ser moderado. Além disso, manter-se hidratado e limitar o consumo de bebidas açucaradas e álcool são práticas que complementam uma dieta equilibrada, contribuindo para a prevenção de doenças e a promoção de uma vida saudável.

A prevenção e o controle dos agravos nutricionais requerem um conjunto amplo de ações de diversos setores. A PNAN constitui-se uma resposta oportuna e específica do SUS para reorganizar, qualificar e aperfeiçoar suas ações para o enfrentamento da complexidade da situação alimentar e nutricional da população brasileira. Aqui você poderá encontrar informações sobre os principais agravos nutricionais que acometem a população brasileira e as ações desenvolvidas pelo SUS para contribuir com seu controle e prevenção.

Para prevenir as doenças nutricionais, é fundamental praticar uma alimentação cuidada, saudável e baseada na dieta mediterrânica, que é completa, variada e equilibrada. Alimentação e Saúde Um pouco por todo o mundo, o padrão de alimentação e a prática de exercício físico modificaram-se radicalmente ao longo da história humana. A primeira grande medida de prevenção baseia-se nos cuidados de higiene e segurança alimentar, uma vez que a maior parte dos alimentos são veículo de transmissão de vários microrganismos patogénicos e contaminantes, que provocam morbilidade e mortalidade. De uma forma geral, opte sempre por fracionar ao máximo as refeições ao longo do dia, evitando o consumo de snacks calóricos nos lanches intermédios, regularizando a glicémia e o metabolismo. Consuma alimentos riscos em fibra, vitaminas e minerais e pobres em gordura saturada. Dê preferência às gorduras “boas” (insaturadas) - presente no azeite, amêndoas, azeitonas, abacate, peixes gordos como o salmão, sardinha e cavala. Reforce a ingestão hídrica através do consumo de água e infusões de ervas, alternado com chás sem açúcar e alimentos ricos em água. Atente à forma como cozinha e tempera os alimentos. Privilegie o consumo de ervas aromáticas em detrimento do uso do sal ou molhos. A confeção dos alimentos deverá ser, sempre que possível, à base de cozidos, grelhados, assados ou ao vapor. Privilegie refeições leves e de fácil digestão. Reduza o consumo de carnes vermelhas, produtos processados e fastfood e opte por refeições leves e de fácil digestão à base de peixe e carne de aves. Pode e deve aumentar o consumo de leguminosas ricas em fibra. Faça dos alimentos os seus aliados na promoção de saúde e prevenção da doença.

Uma alimentação pobre nutricionalmente, considerando uma oferta desequilibrada de nutrientes, com excesso de calorias, açúcar, sal e gorduras, junto ao sedentarismo e ao uso abusivo de álcool e tabaco, pode causar uma inflamação crônica. De uma forma resumida: se você quer ter uma alimentação saudável, comece descascando mais e desembalando menos. Entre os alimentos recomendados pelo Guia Alimentar para a População Brasileira, estão aqueles in natura ou minimamente processados. Basicamente, a nutrição é importante para que, ao longo da vida, o organismo cresça, se desenvolva e funcione de acordo com o nosso código genético. A dietoterapia poderá auxiliar tanto na redução de possíveis sintomas decorrentes de quimioterapia, radioterapia ou uso de outras medicações, quanto para a manutenção ou recuperação do estado nutricional do indivíduo, o que está diretamente associado com a sobrevida do paciente. O plano nutricional será feito com base no que o paciente trouxer na consulta naquele momento e, com o passar do tempo, o ideal é que ele incorpore hábitos diferentes e, com isso, o plano e a estratégia nutricional também sejam alterados.

Implementar uma alimentação saudável, manter uma rotina de sono regular, praticar exercícios físicos, ingerir água frequentemente, evitar o estresse, bebidas alcóolicas e o hábito de fumar são as principais medidas para à prevenção de doenças. Uma alimentação saudável que ajuda a prevenir doenças é formada por vitaminas, minerais, proteínas, carboidratos, gorduras e fibras, os quais devem compor uma dieta variada, que agregue todos os tipos de alimentos – sem exageros e exclusões. Desembalar menos e descascar mais, pois os alimentos que vêm embalados são aqueles ultraprocessados pela indústria, e que podem influenciar o surgimento de doenças ou mesmo agravá-las. Consumir, com moderação, alimentos ricos em gorduras e açúcares simples, pois muitos componentes da alimentação humana são relacionados ao desenvolvimento de doenças cardíacas, obesidade, diabetes, câncer e outras enfermidades crônicas como hipertensão e dislipidemia. Métodos de cozimento que usam baixas temperaturas como vapor, fervura, ensopados, cozidos ou assados são escolhas mais saudáveis, pois fritar ou preparar alimentos na brasa e em temperaturas muito elevadas pode favorecer o surgimento de compostos que aumentam o risco de câncer de estômago. Faça pelo menos 3 refeições e 2 lanches saudáveis por dia, não pule as refeições, inclua diariamente 6 porções do grupo dos cereais, tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca/macaxeira/aipim nas refeições, dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos naturais. Coma diariamente pelo menos 3 porções de legumes e verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches, coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, 5 vezes por semana. Consuma diariamente 3 porções de leite e derivados e 1 porção de carnes, aves, peixes ou ovos, retire a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação. Consuma, no máximo, 1 porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina, fique atento aos rótulos dos alimentos e escolha aqueles com menores quantidades de gorduras trans. Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas como regra da alimentação, diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa. Beba pelo menos 2 litros de água por dia, dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições. Consulte um nutricionista para identificar as reais necessidades do seu organismo em relação à alimentação.

Para que o corpo e suas diversas atividades internas e externas funcionem de maneira adequada, é importante respeitar alguns princípios básicos de uma boa alimentação. O primeiro passo é consumir considerando os grupos alimentares e o que cada um deles pode oferecer para a saúde do nosso organismo. Para que a alimentação seja eficiente na prevenção de doenças, precisamos consumir proteínas, vitaminas, carboidratos, lipídios, fibras e minerais, além de ingestão suficiente de água. É importante ter em mente que alguns grupos alimentares são ricos em certos nutrientes e, muitas vezes, pobres em outros. Assim, é preciso ter uma alimentação diversificada e excluir, principalmente, as substâncias associadas ao desenvolvimento de doenças. Açúcares, gorduras e alimentos industrializados são exemplos de componentes associados ao desenvolvimento de câncer, obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e uma série de outros problemas, e por isso, devem ser evitados. Além disso, é importante lembrar que os cuidados com a alimentação devem ser constantes, então foque no processo de reeducação alimentar a longo prazo e não em dietas de 1 ou 2 semanas. Com isso, é possível proteger o corpo e suas funções e fortalecer o nosso sistema imunológico contra ataques de invasores ou o desenvolvimento de doenças.