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Qual o processo de descafeinação?

Leonardo Nunes
Leonardo Nunes
2025-08-22 18:31:46
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Até 1903, não havia um processo de descafeinação. Em 1903, um químico alemão chamado Ludwig Roselius conseguiu retirar a cafeína do café sem alterar muito o sabor original do produto, ele utilizou o cloreto de metileno, que dissolve muito pouco os outros componentes do café e evapora com facilidade. Mas, na década de 1980, o cloreto de metileno foi apontado como cancerígeno. Então, a indústria do café foi obrigada a desenvolver uma solução para continuar oferecendo o produto no mercado. A primeira é chamada de método da água, onde a cafeína, primeiramente, é extraída em água quente. Após isto, ela é retirada da água com um solvente orgânico e, em seguida, a água sem cafeína, mas com todos os sabores oriundos do café, é colocada de volta nos grãos e secada. Com isto, o solvente mantém-se longe dos grãos. Uma outra solução é realizada através de um processo que extrai a cafeína e a transforma em gás carbônico, mas em uma forma que os químicos chamam de "supercrítica": não é líquida, gasosa e nem sólida. Por último, existe um processo onde há a lavagem dos grãos de café com água quente saturada com os compostos químicos do café, exceto a cafeína. Então, apenas ela é dissolvida na água, que é retirada em seguida.
Eduardo Nascimento
Eduardo Nascimento
2025-08-14 22:59:52
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Três métodos principais são usados ​​para remover a cafeína: solventes químicos, dióxido de carbono líquido ou água pura com filtros especiais. Para que exista o café descafeinado, a cafeína, que se dissolve na água, é retirada dos grãos ainda verdes e não torrados de café. O método direto envolve cozinhar os grãos de café no vapor e, em seguida, mergulhá-los repetidamente em um solvente químico que se liga à cafeína e, após um tempo, a extrai dos grãos. O método indireto utiliza também solvente químico, mas não entra em contato direto com o café. No método CO₂, o dióxido de carbono líquido é bombeado para uma câmara de alta pressão com os grãos, onde se liga à cafeína e é então removido por alta pressão, deixando para trás os grãos descafeinados. O método da água envolve a extração de cafeína dos grãos de café usando água. Os grãos de café verdes são embebidos em água quente, criando um extrato rico em cafeína e compostos aromatizantes. Esse extrato de café verde passa por filtros de carvão ativado que retêm as moléculas de cafeína e permitem a passagem dos sabores. Uma vez criado dessa forma, o extrato sem cafeína pode ser usado para embeber um novo lote de grãos de café verdes — como os sabores já estão saturando o extrato, o único elemento que será dissolvido dos grãos é a cafeína. São necessárias etapas adicionais a todos esses métodos de processamento, motivo pelo qual o café descafeinado costuma ser mais caro do que o com cafeína. Remover a cafeína e manter intactos o aroma e o sabor do grão de café não são tarefas simples.
Camila Batista
Camila Batista
2025-08-07 22:32:04
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A descafeinação, como o próprio nome sugere, é o processo pelo qual se extrai a cafeína do fruto, gerando o café descafeinado. O método é muito utilizado na indústria de cafés comuns e é feito após a colheita, quando o grão ainda está verde, antes de ser torrado. Existem três formas diferentes de produzir um café sem cafeína, variando conforme a substância usada para a extração: água, acetato de etila, dióxido de carbono (CO²) supercrítico ou líquido ou cloreto de metileno. Método hídrico: o café-verde é imerso na água e, com isso, a cafeína se dissolve. Quando a cafeína se dissolve, ela é removida da água com o uso de carbono ativado. Acetato de etila: adiciona-se à água o acetato de etila para extrair a cafeína. CO² supercrítico e líquido: o CO² é usado em seu estado supercrítico, que exige uma pressão alta e é mais rápido, ou já no líquido, que pode ser feito em pressões baixas, mas é mais demorado. Cloreto de metileno: esse é usado quando a substância extrai a cafeína quando circula em volta do grão de café-verde. Esses processos são repetidos até que o teor de cafeína atinja 0,1%.
João Guerreiro
João Guerreiro
2025-08-04 14:01:35
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O café cru chega à instalação, onde é limpo para remover poeira, cascas ou impurezas. Os grãos passam por um processo de vaporização para abrir suas células, facilitando a penetração do solvente e aumentando a eficiência do processo. O café é transferido para grandes tanques de extração, onde é imerso em acetato de etila a cerca de 70 °C, durante oito horas o solvente é trocado de seis a dez vezes. O solvente é trocado de seis a dez vezes, dependendo do teor inicial de cafeína nos grãos. Após a extração, o café é submetido a um processo chamado stripping a vapor, no qual vapor quente remove qualquer resíduo de acetato de etila, pois o ponto de ebulição do acetato de etila é relativamente baixo (77 °C), ele evapora facilmente, garantindo que o café esteja seguro para consumo. O método utilizado no processo de acetato de etila é chamado de processo direto, onde o solvente entra em contato com os grãos de café para extrair a cafeína, esse método é preferido por muitos devido à sua eficiência e ao uso de um composto de origem natural.
Salvador Silva
Salvador Silva
2025-07-23 09:28:49
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Os grão de café contêm cafeína naturalmente. No entanto, eles podem ser processados para remover a maior parte dessa substância. NESCAFÉ usa um processo de descafeinação com água que preserva o aroma e sabor do café. Antes de serem torrados, os grãos de café são imersos em água quente para extrair a maior parte da cafeína. Depois que a cafeína é extraída, os grãos são secados com ar quente, que evapora a água do processo anterior. Quando a umidade é recuperada, o resultado é um grão com cerca de 97% menos cafeína, mas com as mesmas propriedades. O dióxido de carbono pode separar substâncias químicas diferentes e separar a cafeína do café. Essa separação acontece quando o dióxido de carbono é bombeado nos grãos de café. Esse CO2 supercrítico penetra nas fissuras dos grãos de café como um gás, mas dissolve a cafeína como um líquido. Depois que os grãos são encharcados de água, um processo que expande as estruturas celulares e facilita a extração das moléculas de cafeína, eles são expostos ao CO2 supercrítico por várias horas. Como esse método preserva os carboidratos e as proteínas, há menos alteração no sabor após a descafeinação.