Como são guiadas as escolhas alimentares?

Gabriel Gonçalves
2025-07-20 12:41:11
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Considerando os múltiplos determinantes da alimentação, o Guia Alimentar para a população brasileira aborda possíveis obstáculos para colocar em prática suas recomendações, como a informação, oferta, custo, habilidades culinárias, tempo e publicidade e reconhece que a superação dos mesmos depende de ações e mudanças individuais, a partir da reflexão sobre a alimentação em suas vidas e na sociedade, mas também de políticas públicas e ações do Estado que tornem o ambiente mais favorável para a adoção das recomendações.
A publicação apresenta um conjunto de informações, análises, recomendações e orientações sobre escolha, combinação, preparo e consumo de alimentos que objetivam promover a saúde de pessoas, famílias e comunidades e da sociedade brasileira como um todo.
O Guia é para todas as pessoas, individualmente e como membros de famílias e comunidades, assim como cidadãos.
E o Guia para crianças brasileiras menores de dois anos é voltado para todas as pessoas que participam do cuidado com a criança.
Nesta lógica, além do Guia ser um instrumento de Educação Alimentar e Nutricional é também um documento indutor de políticas públicas, para além do setor saúde.
Está em sintonia com o conceito de Segurança Alimentar e Nutricional abordando a qualidade da alimentação, por meio da oferta de alimentos mais saudáveis, diversificados e que respeitem a cultura alimentar local.

Maria Anjos
2025-07-20 12:39:54
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As escolhas alimentares individuais e populacionais são influenciadas pela interação entre os fatores biológicos, sensoriais, socioeconômicos, culturais e psicológicos. Os determinantes alimentares dependem, primeiramente, do acesso e disponibilidade do alimento, mas, também do que se conhece, aprende, acredita e sente sobre determinado tipo de alimento. As escolhas alimentares são guiadas por dois tipos de determinantes: relacionado ao ALIMENTO e relacionado ao INDIVÍDUO. Os determinantes relacionados ao ALIMENTO como sabor, aparência e aspectos nutricionais são fundamentais. Os fatores relacionados ao INDIVÍDUO são biológicos, fisiológicos, estado de saúde, psicológicos, sociais e culturais. Fatores biológicos e fisiológicos relacionam-se a necessidade calórica e de macronutrientes e micronutrientes, e à ação de hormônios. Aspectos psicológicos da alimentação remetem aos significados emocionais relativos às experiências e memórias alimentares relacionadas à fonte de vínculo, afeto e sentimentos. Fatores sociais e culturais como nível socioeconômico, escolaridade, crenças culinárias, costumes familiares, aspectos religiosos e filosóficos, e o acesso a informações de profissionais de saúde e mídia em geral refletem o ambiente do indivíduo e influenciam diretamente as escolhas alimentares. O hábito alimentar é formado pela interação entre os determinantes relacionados ao alimento e ao indivíduo. O chamado “gatilho” para escolher determinado tipo de alimento ou grupo de alimento não depende apenas da fome fisiológica ou necessidade nutricional, mas também de outros fatores como os estímulos sensoriais do olfato, visão e paladar.

Rebeca Magalhães
2025-07-20 12:34:14
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A forma como nos alimentamos está profundamente conectada às nossas emoções. Muitas vezes, não é o estômago que nos guia até a comida, mas sim o coração e a mente.
Crescimos com essas associações e, sem perceber, começamos a usar a comida como uma forma de lidar com sentimentos que nem sempre conseguimos nomear ou processar.
Quando você está ansiosa ou estressada, seu corpo produz mais cortisol, conhecido como o “hormônio do estresse”.
Esse aumento pode desencadear uma necessidade urgente de consumir alimentos ricos em gordura e açúcar, que oferecem uma sensação momentânea de conforto.
A fome emocional: aparece de repente, é específica (geralmente por alimentos calóricos), e comer não traz saciedade real, mas sim uma tentativa de preencher um vazio emocional.
A psicologia ajuda a identificar os gatilhos emocionais que levam a comer, enquanto a nutrição comportamental trabalha para reconstruir sua relação com os alimentos.
Ao sentir vontade de comer algo específico, você pode se perguntar: “Estou realmente com fome ou estou buscando conforto?”.
Reconheça suas emoções: Quando sentir vontade de comer, tente identificar o que está sentindo naquele momento.
Encontre outras formas de conforto: Se perceber que está buscando comida para aliviar um sentimento, experimente substituir por outra atividade que traga prazer.
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