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Quais são os 4 pilares do yoga?

Ângelo Henriques
Ângelo Henriques
2025-10-11 20:57:14
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O Yoga Sutras de Patanjali, compilado entre 200 a.C e 500 d.C, é um dos textos mais antigos dedicados ao yoga. Este texto conciso resume o Ashtanga Yoga, que descreve oito passos essenciais para alcançar a liberação: 1. Yama (não fazer) 2. Niyama (fazer) 3. Asana (postura) 4. Pranayama (controle da respiração) 5. Pratyahara (abstração dos sentidos) 6. Dharana (concentração) 7. Dhyana (meditação) 8. Samadhi (comunhão/dissolução do eu) O Hatha Yoga, como é amplamente conhecido hoje, foi introduzido por textos mais recentes, como o Hatha Yoga Pradipika (século XV), Gheranda Samhita (século XVII) e Shiva Samhita (século XVIII). Esses textos detalham práticas corporais, incluindo asanas, pranayamas, bandhas e mudras (selos corporais), e shatkarmas (limpezas do corpo). Um dos pilares do Yoga é o pranayama, o controle consciente da respiração. Derivado das palavras sânscritas “prana” (energia vital) e “ayama” (controle), o pranayama envolve técnicas respiratórias que regulam o fluxo de energia vital no corpo.
Tomé Magalhães
Tomé Magalhães
2025-10-11 19:45:35
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Patanjali fala-nos de oito Pilares Fundamentais para viver de acordo com a filosofia Yoga. Percorrendo a analogia da árvore explorada por B.K.S Iyengar, iniciámos esta viagem pelos Pilares do Yoga nas raízes (Yamas), subimos ao tronco com os Niyamas, a partir do qual estendemos os ramos - Asanas, a parte mais conhecida e mais visível do Yoga. Dos ramos revelam-se as folhas (Pranayama) e, ainda na parte visível da árvore, falámos também de Pratyahara, a casca que protege do “ruído” externo. Hoje vamos mergulhar numa parte mais intrínseca da árvore, os três últimos pilares fundamentais do Yoga: Dharana, Dhyana e Samadhi. Partindo de Pratyahara (de que falámos no mês passado) e livres das distrações externas, abrimo-nos a um estado de concentração focada. Em Dharana, primeiro passo em direção à meditação, aprendemos a acalmar as flutuações da mente, focando a nossa atenção num único ponto ou experiência, como o corpo, a respiração, a visualização, um objeto ou um mantra. Dhyana, flor de toda a consciência, é o 7º pilar e consiste na “absorção meditativa”. É uma concentração sustentada, cultivada através de uma prática consistente, chegando a um ponto em que eventualmente transita para um fluxo sem esforço. Samadhi, a total auto-realização. Patanjali descreve este 8º e último pilar do Yoga como um estado de êxtase. Muitos atribuem a Samadhi o estado de total felicidade ou iluminação. Se desconstruirmos a palavra em sânscrito, vemos que é composta por duas palavras: 'sama', que significa igual, e 'dhi', que significa ver. Esta capacidade de “ver igualmente” e sem perturbação da mente, sem que a experiência seja condicionada por fatores externos, sem julgamentos ou apegos… isso é felicidade. Samadhi é uma absorção na experiência da consciência suprema e é o resultado da prática continuada no estado meditativo. Muito embora não seja um estado que possamos alcançar de forma permanente, o próprio processo em direção a este estado, através de todos os estágios anteriores, já é um caminho de maior consciência, paz e felicidade. No fundo, descreve Patanjali como a conclusão do caminho yogi, é o que todos os seres aspiram: paz.
Matheus Cunha
Matheus Cunha
2025-10-11 19:34:31
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Os quatro caminhos para atingir e restabelecer nossa conexão com a Totalidade Universal de Toda a Vida são Jnana, Karma, Bhakti e Raja Yoga. Jnana Yoga é o caminho do estudo de si mesmo, através da auto-investigação experiencial, no qual se busca a libertação das limitações da mente. Karma Yoga é o caminho do servir, onde se realiza ações sem apego ao resultado. Bhakti Yoga é o caminho de diluir-se no amor, onde se busca ser o amor. Raja Yoga é o caminho das técnicas, meditação, mantras, pranayamas, cujo tema é que a percepção do Eu Sou é obscurecida pelas perturbações da mente.